Baixo Manhattan http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br Cosmopolitices Tue, 03 Apr 2018 18:47:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Scarlett Johansson interpreta Ivanka Trump em ‘SNL’ impiedoso http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/03/12/scarlett-johansson-interpreta-filha-de-trump-em-snl-impiedoso/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/03/12/scarlett-johansson-interpreta-filha-de-trump-em-snl-impiedoso/#respond Sun, 12 Mar 2017 09:24:09 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2017/03/Screen-Shot-2017-03-12-at-3.54.04-AM-1-180x88.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5874 Em sua quinta participação como apresentadora-convidada do programa humorístico “Saturday Night Live”, exibido pela rede norte-americana NBC ontem à noite (11), a atriz Scarlett Johansson interpretou várias personagens. Foi uma repórter de TV sonsa, uma sereia deformada numa ilha deserta, uma lésbica que divide casa de praia com outras gays enfadonhas e uma lutadora ninja. Mas o que mais chamou a atenção foi ver Scar-Jo fazer a sua versão de Ivanka Trump, filha do presidente Donald Trump, em campanha (fictícia) de um novo perfume chamado “Complicit” (Cúmplice).

Scarlett Johansson como Ivanka Trump em campanha fictícia do perfume “Complicit”. (Foto: Reprodução)

Usando vestido dourado colado ao corpo, Ivanka entra num salão de festas onde convidados usam black-tie e vestidos longos, tomam champanha e a fitam com admiração. “Ela é feminina, ela é ética, ela batalha pelas mulheres, mas de que maneira?”, indaga o narrador do anúncio. “’Cúmplice’ é uma fragrância para a mulher que poderia por um fim a tudo isso, mas que não o fez”, continua a voz.

Quando Ivanka retoca o batom na frente do espelho, ela vê a imagem do pai (interpretado mais uma vez pelo ator Alec Baldwin) também dando um trato na maquiagem. “Ela é leal, ela é devotada. Ela talvez deveria ter caído fora depois do incidente no ônibus do ‘Access Hollywood’. Oh, well”, lamenta o narrador, se referindo aos comentários que Trump fez numa entrevista de TV em 2005, sem saber que estava sendo gravado, e na qual dizia que pode “fazer qualquer coisa” com mulheres, inclusive “pegá-las pela xoxota”.

No comercial de perfume, Ivanka passa o batom e vê a imagem do pai (interpretado por Alec Baldwin) refletida no espelho. (Foto: Reprodução)

O “SNL” de ontem foi o mais politicamente impiedoso episódio da temporada. Trump foi criticado em três esquetes diferentes, incluindo um em que Johansson interpreta uma cientista que chama Trump de “mau”, “racista” e “babaca”.  No quadro “Weekend Update”, que comenta as principais notícias da semana, Trump, equipe e simpatizantes foram ridicularizados.

Um apresentador do “Weekend Update” chama Paul Ryan, presidente da Câmera dos Representantes e principal aliado de Trump no desmantelamento do Obamacare, de “boneco de ventríloquo”. Sobram farpas também à aparência física de Sean Hannity, apresentador do canal Fox News, que contraria todas as regras da imparcialidade jornalística ao defender a gestão Trump em seu programa, como se fosse uma espécie de porta-voz independente da Casa Branca. “O rosto dele parece um dedo polegar”, diz o apresentador do “SNL”.  “É por isso que ele está tão fundo no rabo de Trump”.

Em seu monólogo de abertura, Johansson fez breve menção ao momento atual. “A última vez que estive aqui foi em 2015, quando a notícia mais perturbadora do momento era o anúncio do final de ‘Mad Men’”.

Scarlett Johansson em seu monólogo de abertura. (Foto: Reprodução)

O ator Alec Baldwin voltou a interpretar Donald Trump, aparecendo no quadro de pré-abertura do “SNL”. Ele participou de uma espécie de paródia B do filme de sci-fi “Independence Day”. Um coronel do exército americano levanta a moral de seu pelotão antes de os soldados partirem para combater alienígenas vindos do planeta Zorblatt 9, e que dizimaram 90% da população dos EUA em 2018.

Trump, usando jaqueta verde da aeronáutica, surge para dar “uma palavrinha”. Seus comentários são formados pelas mesmas platitudes, e frases avulsas descoordenadas, que usou sem freios durante sua campanha presidencial. “Vamos vencer essa parada, pois temos o melhor exército. Mas não ganhamos mais, os alienígenas estão rindo muito da gente, e nos matando”, diz. Ao ser perguntado pelo coronel se tem uma estratégia para derrotar os ETs, Trump diz. “Vamos trazer o carvão de volta para os EUA. Vai ter muito carvão aqui”.

Durante ataque alienígena, Trump (Baldwin) tenta levantar a moral do exército. (Foto: Reprodução)

Ao ser informado que a Califórnia, um dos maiores estados democrata dos EUA, foi totalmente “pulverizado” pelos ETs, Trump é rápido: “Quer dizer que agora eu ganhei o voto popular também?” Quando o coronel reitera a Trump que todos os californianos morreram no ataque, o presidente pergunta: “Até o Arnold (Schwarzenegger)?”

No quadro em que interpreta uma cientista, Johansson faz uma apresentação aos investidores de seu milionário projeto, que vem a ser uma máquina em forma de capacete capaz de captar (em voz alta) o pensamento dos bichinhos de estimação.

O teste é conduzido com o cãozinho da cientista, Max. Todos ficam surpresos – e enojados – ao saber que o cachorro adora “parquinhos, coleiras e Trump”. “Ele é o cara”, diz o cão se referindo ao presidente. A cientista acha que existe algum erro na máquina, mas o cão continua defendendo o chefe da nação. “Sei que Trump tem problemas, mas uma grande mudança….é melhor assim do que o mesmo padrão de sempre”. A cientista pressiona bichinho de estimação. “Você é um cachorro, não sabe do que está falando. Supostamente teria que ser meu melhor amigo”. O cão revida: “E sou mesmo. É por ser seu melhor amigo que não quero ver o dinheiro dos impostos que você paga ser usado para gerar seguro-saúde para imigrantes ilegais”.

Johansson como a cientista que tem cão que é simpatizante de Trump. (Foto: Reprodução)

No quadro “Weekend Update”, um dos âncoras mostrou o hilário video da “pegadinha” que Trump promoveu na Casa Branca na manhã de terça (7). Com a sede do governo reaberta para a visitação pública pela primeira vez desde a posse presidencial, Trump pula detrás de um biombo de madeira e surpreende um grupo de estudantes do curso primário. O áudio deixa claro que muitas das crianças gritaram apavoradas. “Nada melhor para confirmar que ‘minha presidência está dando certo”, do que o grito de várias crianças”, diz o apresentador.

A convidada musical do “SNL” foi a cantora neozelandesa Lorde, que apresentou duas músicas – “Green Light” e “Liability”, de seu novo CD, “Melodrama”, a ser lançado em 16 de junho. Na segunda aparição da noite, Lorde estava ao lado de um de seus produtores, o músico Jack Antonoff (também namorado da atriz Lena Dunham, do seriado “Girls”).

A cantora Lorde fez duas apresentações no “SNL”, a segunda com Jack Antonoff ao piano. (Foto: Divulgação)

No programa, Johansson aproveitou para divulgar dois de seus novos filmes, a adaptação hollywoodiana para o cult anime japonês “O Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell” e a comédia de verão, com elenco all women (muitas delas atrizes do ‘SNL’), “A Noite É Delas”, dirigido por Lucia Aniello, uma das criadoras do sitcom “Broad City”. O próximo apresentador convidado do “SNL” será o comediante Louis C.K.

Abaixo o trailer de “A Noite É Delas”, que estreia em junho.

Outras fotos do “SNL” de ontem:

Baldwin mais uma vez como Trump. (Foto: Reprodução)

 

Johansson apresenta uma das entradas de Lorde. (Foto: Reprodução)

 

Lorde canta “Green Light”, de seu novo CD, “Melodrama” (Foto: Reprodução)

 

Kate McKinnon e Johansson interpretam sereias deformadas num dos esquetes. (Foto: Reprodução)

 

Com Kenan Thompson, Johansson canta música pop em enterro de um amigo. (Foto: Divulgação)

 

Scar-Jo em foto promocional do “SNL”. (Foto: Reprodução)

 

Johansson durante ensaio do “SNL”. (Foto: Rosalind O’Connor/NBC)
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‘Aposentado’ David Letterman rompe silêncio e critica Trump http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/03/06/aposentado-david-letterman-rompe-silencio-e-critica-trump/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/03/06/aposentado-david-letterman-rompe-silencio-e-critica-trump/#respond Mon, 06 Mar 2017 08:34:33 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2017/03/Screen-Shot-2017-03-06-at-3.19.36-AM-134x180.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5765 Com uma grossa barba branca de aposentado que cultiva desde maio de 2015, quando deixou de apresentar o talk show “Late Show”, programa do fim de noite da rede CBS que comandava desde 1993, David Letterman, 69, aparece na capa da nova edição da revista “New York”. Em entrevista exclusiva, conduzida em duas sessões pelo repórter David Marchese, Letterman discute tema que o tem deixado bastante indignado: o governo Donald Trump.

Letterman entrevistou Trump várias vezes. A primeira delas foi em 1987, quando o apresentador trabalhava na rede NBC, no programa “Late Night”. Ele explica que Trump sempre foi “uma versão cômica de um homem rico”. “Trump sentava-se (para ser entrevistado), e eu começava a tirar uma da cara dele”, diz Letterman à “New York”. “Nunca teve uma réplica por parte dele. Trump era volumoso e massudo, mas você podia derrotá-lo. Ele parecia se divertir, o público ainda mais, e esse era o Donald Trump”.

Após a eleição de Trump, Letterman diz se irritar com o fato de as pessoas ficarem “atônitas” e “reclamarem de tudo o que o presidente fala (ou tuíta)”. “Precisamos dar um basta nisso e, em vez de reclamar, tentarmos encontrar uma maneira de nos protegermos dele. Sabemos que ele é louco. Só precisamos nos defender”.

Letterman diz que o humor, eventualmente, poderá derrotar Trump, se encarregando de normalizar o presidente ou de o transformar em uma figura inofensiva. “O cara ficou com a pele muito sensível”, opina. E cita o caso de Alec Baldwin, ator que interpreta Trump no programa humorístico “Saturday Night Live”, de ter tirado o presidente fora do sério.

Na entrevista da “New York”, o apresentador dispara inúmeras farpas contra o círculo íntimo de Donald Trump na Casa Branca. Letterman chama Stephen Bannon, assessor de extrema-direita do governo Trump, de “Corcunda de Notre Dame” e “supremacista branco”. “Como é que um cara desses se torna estrategista do presidente? Alguém checou (o currículo)?”

David Letterman na capa da revista “New York” desta semana. (Foto: Reprodução)

Letterman também diz que o vice-presidente, Mike Pence, “o assusta”. Pence, que já comparou casais do mesmo sexo a “colapso social”, apoiou recentemente a nova diretiva anti-gay de Trump, que revogou uma orientação criada por Barack Obama às escolas americanas para que estas permitissem que estudantes transgêneros usassem banheiros compatíveis com a identidade de gênero que escolheram. “Quem diabos (Pence) pensa que é para jogar um pedaço de pau no meio da estrada de alguém que já lida com um conjunto de diferentes dificuldades na vida?”, indaga Letterman.

O humorista revela também que, por um bom tempo, sua figura favorita do governo Trump foi a assessora e diretora da campanha presidencial do republicano, KellyAnne Conway. Ele cita o incidente, no mês passado, quando, ao criticar o fato de a rede de lojas Nordstrom ter rompido parceria com a grife de roupas, sapatos e acessórios de Ivanka Trump, Conway disse na TV para o público ir comprar os produtos da filha do presidente. Trump precisou chamar a atenção da assessora sobre o incidente.  “Meu, se esse governo atual decide que uma pessoa do staff precisa de ‘aconselhamento’ – uau!”, alfineta Letterman.

Caso voltasse à TV, Letterman revela que gostaria de entrevistar Trump por cerca de uma hora. “Diria a ele: ‘Donald, nós dois sabemos que você está mentindo. Agora, pára com isso”.

Sobre sua decisão de aposentar o “Late Show” em 2015, Letterman diz que não foi uma imposição que partiu da direção da rede CBS. “Eles não me foderam. Eu mesmo me fodi por ter ficado velho e estúpido”, diz.

Letterman conta que não assiste mais aos talk shows noturnos da TV. Não pelo fato de eles serem transmitidos tarde da noite – a partir das 23h30 -, mas por este ter executado o mesmo trabalho, “com devoção cega”, por cerca de 30 anos. O apresentador admite que o viés político empregado por Jon Stewart, entre 1999 a 2015, no programa “The Daily Show”, da emissora Comedy Central alterou para sempre (e para o bem) o rumo dos talk shows americanos.

O humorista diz ter “ouvido coisas boas” sobre o apresentador Seth Meyers, cujo programa “Late Night”, da rede NBC, é transmitido às 0h30 da manhã. Também que seu sucessor, Stephen Colbert, se “posicionou muito bem ao lidar com o ‘tsunami’ Trump” no programa “The Late Show”, da rede CBS.

Desde que que assumiu o lugar deixado por Letterman, Colbert vinha ocupando a vice-liderança dos talk shows, sempre perdendo para Jimmy Fallon, o titular do “Late Night”, da concorrente NBC. Mas a partir da posse de Trump, Colbert, o mais diligente crítico do presidente nos finais de noite, recuperou a posição, passando a ter o talk show de maior audiência da TV americana.

Sobre o fato de nenhuma mulher comandar diariamente um talk show noturno, Letterman culpa a “inércia” das emissoras em tentar mudar o status quo. Ele diz que Tina Fey e Amy Schumer seriam suas favoritas para o posto de apresentadoras.

Sobre as centenas de entrevistas conduzidas em seus programas, Letterman admite ter sido duro com Paris Hilton, logo depois de a socialite deixar a prisão em 2007, após passar 23 dias no xadrez para cumprir uma condenação por dirigir sem carteira de motorista, que havia sido suspensa anteriormente depois de ela ter sido flagrada embriagada ao volante. No encontro, Hilton disse a Letterman que não queria comentar a passagem pela prisão. E este retrucou: ‘mas é somente sobre isso que quero falar’. “Aquilo a irritou, ela chorou, e eu tive que ligar depois para ela pedindo desculpas. Acho que comprei um carro para ela também!”, zomba Letterman.

Bob Marley foi uma figura que Letterman teria “adorado” entrevistar. “Quando nos deixou (o músico morreu em 1981, aos 36 anos), ele se encontrava politicamente muito ativo”, diz Letterman à “New York”. “Bob era, na época, o músico mais famoso do mundo, que emergiu das mais desesperantes circunstâncias. Não temos uma pessoa como ele hoje em dia, cuja vida, a música e o comportamento seriam capazes de apaziguar as águas da atual discórdia mundial”, diz.

Desde que se aposentou, Letterman revela que precisou lidar com um obstáculo: aprender a manusear o celular.

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Programa ‘SNL’ volta detonando o debate Hillary-Trump http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/02/programa-snl-volta-detonando-o-debate-hillary-trump/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/02/programa-snl-volta-detonando-o-debate-hillary-trump/#respond Sun, 02 Oct 2016 14:38:47 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/10/Screen-Shot-2016-10-02-at-10.40.55-AM-180x119.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5134 O debate presidencial entre a candidata democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump, em Nova York, no dia 26 de setembro, e os últimos desdobramentos de uma campanha eleitoral fora do normal, surpreendente e cheia de insultos e golpes baixos renderam diversas piadas na estreia do programa humorístico “Saturday Night Live” que, no fim da noite de sábado (1), voltou ao ar para sua 42a. temporada.

As melhores piadas? Foram duas.

O comediante Larry David, muito aplaudido pela plateia que acompanhava a encenação ao vivo, num auditório da rede NBC, voltou a interpretar Bernie Sanders, o senador por Vermont, ex adversário de Hillary Clinton nas prévias do partido Democrata. Ao defender o “Time Hillary” num programa de competição sobre conhecimentos gerais, Sanders faz uma analogia com um “remédio” natural contra a prisão de ventre. “A senadora Clinton é como um suco de ameixa seca. Ela pode não parecer muito saborosa, mas se você tomá-la, não vai ficar entupido com merda por um longo período de tempo”.

O comediante "Larry David" voltou a interpretar Bernie Sanders, ex adversário de Hillary Clinton, no "SNL". (Foto: Reprodução)
O comediante “Larry David” voltou a interpretar Bernie Sanders, ex adversário de Hillary Clinton, no “SNL”. (Foto: Reprodução)

Já no quadro “Weekend Update” (Fim de semana em dia), um “noticiário” que faz piadas das melhores manchetes da semana, o co-âncora Colin Jost compara Clinton e Trump com as opções mais populares de telefones celulares no mercado. “A gente só tem duas. Você não quer um iPhone 7 (Clinton) porque parece que ele está sendo forçado na gente e as novidades dele também não representam necessariamente o fato de que houveram grandes melhorias. Mas a gente também não quer um Galaxy, da Samsung (Trump), porque ele pode explodir a qualquer momento”.

A volta do “Saturday Night Live”, com a atriz australiana Margot Robbie como host da noite e o cantor The Weeknd como atração musical, apresentou quatro esquetes diferentes com piadas sobre a campanha presidencial americana e teve a “participação” também da filha Trump, Ivanka Trump, do ex-presidente Bill Clinton e do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que tira a camisa para mostrar o “tanquinho”.

A atriz australiana Margot Robbie foi a hostess da volta do "SNL". (Foto: Will Heath/NBC)
A atriz australiana Margot Robbie foi a hostess da volta do “SNL”. (Foto: Will Heath/NBC)

O ator Alec Baldwin, que vai interpretar Trump durante esta nova temporada do humorístico da NBC, apareceu no esquete de abertura, que reconstituiu o debate presidencial. Hillary Clinton foi mais uma vez interpretada por Kate McKinnon, que recentemente venceu o prêmio Emmy de melhor atriz coadjuvante (comédia) por sua participação no “SNL”.

O moderador do debate, Lester Holt (interpretado pelo comediante Michael Che), apresenta Clinton no debate, dizendo que ela está “lidando com uma pneumonia e a gente espera que esteja se sentindo melhor”. A democrata entra no palco de bengala e tossindo muito. Era de mentirinha. Ela dá uma cambalhota e mostra que está 100% curada.

Hillary Clinton (Kate McKinnon) entra de bengala e tossindo muito no debate, zombando de sua recente pneumonia. (Foto: Reprodução)
Hillary Clinton (Kate McKinnon) entra de bengala e tossindo muito no debate, zombando de sua recente pneumonia. (Foto: Reprodução)

Trump abre o debate lidando com problemas no microfone e sua estranha dicção. O republicano diz que os empregos nos Estados Unidos estão “vazando” para países como o México e a “Gina”, ou melhor, China. Sobre o incidente do microfone, que realmente apresentou defeito durante o debate verdadeiro, Trump diz: “Hillary o roubou, juntamente com o Obama. Eles levaram o microfone para o Quênia, e agora ele está quebrado”.

Clinton é acusada por Trump de ter problemas de temperamento. O republicano usa uma descrição que geralmente é atribuída para retratar a fisionomia e comportamento dele: “Ela está sempre gritando, constantemente mentindo. O cabelo dela é esquisitão, o rosto dela é da cor laranja, exceto pelo contorno dos olhos, partes que são brancas. E quando ela para de falar, a boca dela faz um biquinho que parece mais como um pequeno cuzinho.”

Perguntada pelo moderador, se quer usar seus dois minutos para rebater o comentário vulgar, Clinton declina a oferta e dá os dois minutos de presente para Trump. Este muda de assunto imediatamente: “O problema dos negros é que eles estão matando uns aos outros”. A câmera corta para uma Clinton literalmente de queixo caído. “Todos os negros vivem numa mesma rua de Chicago, chamada Rua do Inferno”. A democrata rebate o comentário: “A gente pode votar neste instante?” Logo em seguida, a candidata começa a chorar e o moderador pergunta se ela está OK: “Desculpa, mas esse debate está indo muito bem. Do jeitinho que eu sempre imaginei”.

Ao fazer comentários sobre negros, Trump (Alec Baldwin) deixa Hillary de queixo caído. (Foto: Reprodução)
Ao fazer comentários sobre negros, Trump (Alec Baldwin) deixa Hillary de queixo caído. (Foto: Reprodução)

Em sua argumentação final, Trump fala sobre o golpe baixo usado por Hillary Clinton no debate real e que surpreendeu o adversário: a menção à história de Alicia Machado, a ex-miss Universo que foi humilhada pelo republicano depois que esta engordou alguns quilinhos. “Tenho algo grosseiro sobre Hillary, mas não vou usar aqui. Se tivesse usado, seria como uma bomba nuclear”. Em seguida ele revela que contratou detetives particulares para descobrir mais sobre uma “muito gorda” Monica (Lewinsky) com quem, o ex-presidente Bill Clinton, teria tido um caso romântico nos anos 90. “Não tenho o sobrenome dela ainda, mas quando o tiver, vou botar meu despertador para tocar às 3h20 da manhã, sentar na minha privada de ouro e tuítar até ficar bem cansado.”

No quadro “Family Feud – Political Edition” (Rixa familiar – edição com políticos), programa de competição de conhecimentos gerais, o “Time Hillary” enfrenta o “Time Trump”. Do lado de Trump, estão, entre outros, o presidente Vladimir Putin (“a gente é mais ou menos amigo de Facebook”) e a filha do candidato, Ivanka Trump, que é interpretada por Margot Robbie, fazendo carão e com um ventilador em sua direção, fazendo seu cabelo esvoaçar levemente. “Adoro me divertir. Todos os dias coloco em minha agenda 20 minutos de diversão”, diz Ivanka que depois apresenta os irmãos Donald Jr. e Eric Trump. “Eles parecem as crianças de ‘Colheita Maldita’”, diz o apresentador do quadro, citando o livro de terror de Stephen King, sobre um grupo de crianças loiras que assassina adultos na zona rural americana.

Ivanka Trump (a atriz Margot Robbie) e os irmãos são comparados aos personagens do livro "Colheita Maldita". (Foto: Reprodução)
Ivanka Trump (a atriz Margot Robbie) e os irmãos são comparados aos personagens do livro “Colheita Maldita”. (Foto: Reprodução)

Do lado de Hillary, os representantes são a atriz e comediante Sarah Silverman (“OMG. Vamos eleger uma mulher? Sinto total orgulho, da minha cabeça à minha vagina”) e o ex-presidente Bill Clinton. Perguntado se está preparado para voltar para a Casa Branca, o ex-presidente responde: “Mal posso esperar. Adoro aquela danada da Casa Branca. Quando o telefone vermelho tocar, vou dizer para ela (Hillary): ‘atenda ai, doçura’, enquanto ficarei no andar debaixo assistindo “Loucademia de Polícia”. Durante a convenção dos democratas, Chelsea Clinton revelou que o pai adora a cinessérie pastelão de Hollywood. No esquete do “SNL”, o ex-presidente também dá uma cantada em Ivanka. “Você gosta de asa de frango?”, pergunta Clinton sobre a iguaria popular no sul americano.

Ivanka Trump é cantada por Bill Clinton. (Foto: Reprodução)
Ivanka Trump é cantada por Bill Clinton (Darrell Hammond). (Foto: Reprodução)

No quadro “Weekend Update”, outra boa piada sobre o debate. Diz o co-âncora Michael Che: “Achei que estava assistindo a um casal que se divorcia e passa a disputar a guarda dos filhos, que odeiam ambos os pais. Parece a história do Brad Pitt com a Angelina Jolie. Mas o Brad Pitt, neste caso, só quer ficar com as crianças brancas.”

O último esquete sobre Trump foi um clipe pré-gravado que mostra Melania Trump, mulher do republicano, revelando momentos íntimos do seu dia a dia. Intitulado “The Passerby” (O traunsente), o clipe mostra imagens de Melania olhando contemplativa pela janela do apartamento. O narrador, em voz poética, então diz: “Ela se aproxima da janela da Trump Tower. Olha para baixo na Quinta Avenida. Vê um homem passar e indaga a si mesma: ‘o que acontece com as pessoas quando elas deixam a Quinta Avenida? Elas desaparecem? Existe uma Sexta Avenida? E uma Quarta? Um dia quero saber mais.’”

Melania Trump, mulher do republicano, em clipe sobre momentos de seu cotidiano. (Foto: Reprodução)
Melania Trump (Cecily Strong), mulher do republicano, em clipe sobre momentos de seu cotidiano. (Foto: Reprodução)
O presidente da Rússia Vladimir Putin mostra o "tanquinho" e diz que é amigo de Facebook de Trump. (Foto: Reprodução)
O presidente da Rússia Vladimir Putin (Beck Bennett) mostra o “tanquinho” e diz que é amigo de Facebook de Trump. (Foto: Reprodução)
The Weeknd foi atração musical do programa. (Foto: Will Heath/NBC)
The Weeknd foi atração musical do programa. (Foto: Will Heath/NBC)
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Alec Baldwin vai interpretar Donald Trump no ‘SNL’ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/28/5077/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/28/5077/#respond Wed, 28 Sep 2016 20:32:47 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/09/Screen-Shot-2016-09-28-at-4.22.06-PM-180x107.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5077 A rede NBC anunciou hoje que o ator Alec Baldwin vai interpretar o candidato republicano Donald Trump na nova temporada (a de número 42) do programa humorístico “Saturday Night Live”, que volta ao ar sábado (1).

Alec Baldwin caracterizado como Donald Trump, em trailer do 'SNL'. (Foto: Reprodução)
Alec Baldwin caracterizado como Donald Trump, em trailer do ‘SNL’. (Foto: Reprodução)

A candidata democrata Hillary Clinton continuará a ser interpretada pela comediante Kate McKinnon, que recentemente recebeu o Emmy de melhor atriz coadjuvante (comédia) por sua participação no “SNL”. Ela até mencionou Hillary Clinton em seu discurso de agradecimento.

Baldwin é o ator que mais fez participações especiais no “SNL” (16), seguido de Steve Martin (15) e John Goodman (13).

Kate McKinnon reprisa sua caracterização da democrata Hillary Clinton na volta do 'SNL'. (Foto: Reprodução)
Kate McKinnon reprisa sua caracterização da democrata Hillary Clinton na volta do ‘SNL’. (Foto: Reprodução)

 

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Sob vaias na rua, Trump apresenta programa “Saturday Night Live” http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2015/11/08/donald-trump-apresenta-programa-saturday-night-live/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2015/11/08/donald-trump-apresenta-programa-saturday-night-live/#respond Sun, 08 Nov 2015 06:43:29 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=2393 “Trump é um racista”, grita o comediante Larry David, criador de “Seinfeld”, nos bastidores do estúdio 8H da rede NBC, onde o programa “Saturday Night Live” é apresentado. “O que você está fazendo, Larry?”, pergunta Donald Trump. “Ouvi dizer que se eu gritasse isso, eles me dariam US$ 5 mil”, responde Larry. “Posso entender. Sou um homem de negócios”, foi a réplica de Trump. Assim terminou a entrada em cena do empresário-político, naquele que vem a ser considerado um dos episódios mais polêmicos do programa “SNL”.

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Trump em seu stand-up de abertura ao lado de dois comediantes do “SNL” que fazem imitação dele no programa; Larry David, de braços abertos, chama Trump de “racista” para receber recompensa de US$ 5 mil oferecida por um grupo latino. (Foto: Reprodução)

Nenhum espectador presente ao “SNL” interrompeu o número de abertura feito pelo pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos e embolsou a recompensa que um grupo latino, protestando contra a participação de Trump no programa, havia oferecido publicamente.

Mas, na frente do prédio da emissora NBC, na rua 49, vários manifestantes levantavam cartazes chamando o programa de “racista”, além de entoar frases como “o povo unido jamais será vencido” e vaiar o empresário. Horas antes de o programa começar, integrantes de vários grupos latinos marcharam da frente do prédio Trump Tower, na Quinta Avenida com a rua 55, em direção ao da sede da emissora NBC. O jornal “Daily News” calculou que o número de manifestantes era de 200.

Manifestantes na frente do prédio da rede NBC, no centro de Nova York. (Foto: Marcelo Bernardes)
Manifestantes na frente do prédio da rede NBC, no centro de Nova York. (Foto: Marcelo Bernardes)

Durante a semana os protestos ganharam peso, com uma carta assinada por artistas latino-americanos como o cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu (vencedor do último Oscar de melhor diretor) e os escritores peruano Mario Vargas Llosa e o americano de descendência dominicana Junot Diáz, contra a decisão da NBC de não cancelar o programa.

Ao lançar sua campanha presidencial em junho, Trump chamou os mexicanos que estão ilegalmente nos Estados Unidos de “criminosos e estupradores”. Caso eleito, o candidato prometeu deportar todos os ilegais e construir um grande muro na fronteira entre os dois países – apresentando a conta dos gastos para o governo mexicano pagar.

Foi a segunda vez que Trump apresentou o “SNL” e a nona ocasião, nos 40 anos de história do programa humorístico, na qual um político foi convidado para servir de host. Desses nove vezes, somente dois políticos estavam em plena campanha eleitoral. Nem Hillary Clinton que, recentemente participou como convidada de um esquete, apresentou programa inteiro como Trump.

O candidato republicano, em esquete que mostrava como seria seu governo após dois anos de gestão, gabava-se de seus feitos na economia e relações exteriores, pedindo que sua equipe desse uma maneirada no tom e fosse mais humilde, pois “os americanos estão cansados de ganhar sempre”.

Uma das fotos de publicidade de Trump feitas pela rede NBC e apresentadas durante os intervalos do programa. (Foto: Reprodução)
Uma das fotos de publicidade de Trump feitas pela rede NBC e apresentadas durante os intervalos do programa. (Foto: Reprodução)

A transmissão do “SNL” começou com sátira a um fórum de discussão do partido democrata organizado ontem no estado da Carolina do Sul e apresentado pela âncora Rachel Maddow. Ela explica aos espectadores que aquele programa iria mostrar vários “close-ups de negros na platéia, frequentemente pegando-os de surpresa”. Foi uma alusão ao fato de o estado americano ter vasta comunidade negra e da emissora MSNBC, que apresentou o encontro, ter abusado dos close-ups de intenções raciais durante a transmissão de sexta-feira.

Rachel entrevista os candidatos Hillary Clinton, interpretada por Kate McKinnon, e Bernie Sanders, feito brilhantemente por Larry David. “Negros me adoram”, diz Sanders. “Quando concorri ao senado por Vermont, tive 50% do voto negro daquele estado: o nome dele era Marcus”. O auditório vem abaixo, gargalhando com a piada.

Larry David faz imitação do candidato democrata Bernie Sanders. (Foto: Reprodução)
Larry David faz imitação do candidato democrata Bernie Sanders. (Foto: Reprodução)

No número de introdução, Trump falou porque decidiu apresentar o “SNL” pela segunda vez: “Um monte de gente me diz: ‘Donald, você é o cara mais extraordinário; você é brilhante; você é bonito; você é rico; o mundo está esperando você se tornar presidente; então por que razão está apresentando o “SNL”?’ A resposta é: não tenho mais nada para fazer”.

Após o primeiro intervalo comercial do programa, Trump aparece no salão oval da Casa Branca, em 2018, como presidente eleito. Ele está sentado ao lado da primeira-dama Melania Trump, ouvindo sua equipe dizer que a “prosperidade” do país, nos primeiros dois anos de sua gestão, atingiu “nivéis altíssimos”. A mulher de Trump, interpretada pela comediante Cecily Strong, intervem: “eu disse que (ele) era muito mais do que papo furado e de um cabelo ridículo”.

Trump recebe briefing da secretária de Estado, que vem a ser Omarosa, uma das mais famosas concorrentes do finado programa de TV “The Apprentice”. No briefing dela sobre a Rússia, Omarosa diz que aquele país, por causa de Trump, retirou suas tropas militares da Ucrânia e não chama mais os Estados Unidos de “perdedores”. O “presidente” Trump também recebe a visita da secretária de decoração de interiores, a filha do empresário, Ivanka Trump, interpretando ela mesma. Ivanka conta que a reforma da Casa Branca, com piscina particular e cabanas, está quase pronta, “antes do prazo” e “com orçamento menor que o previsto”. “Hoje estamos revestindo o Monumento de Washington em ouro”, finaliza.

Henrique, “presidente” do México, entrega pessoalmente um cheque de US$ 20 bilhões pela construção do muro na fronteira dos dois países. “Nada aproxima tanto dois países quanto um muro”, diz o mexicano. Trump agradece Henrique por ter feito a emissora de TV Telemundo deixar de apresentar seus programas em espanhol e adotar o inglês.

Ivanka Trump, secretária da decoracão de interiores do governo Trump, visita o pai no salão oval da Casa Branca, em 2018. (Foto: Reprodução)
Ivanka Trump, secretária da decoracão de interiores do governo Trump, visita o pai no salão oval da Casa Branca, em 2018. (Foto: Reprodução)

Vários dos esquetes protagonizados por Trump tinham tom de ironia e sarcasmo contra o candidato. Ele posta tuítes ofensivos contra os atores do “SNL” durante segmento passado num restaurante italiano (“@vanessabayer é uma comediante preguiçosa e deve ser deportada”); a Melania Trump fictícia diz “se você votar para Trump, vai me ganhar como primeira-dama”; e um esquete promove um candidato de cabelo vermelho, ao lado de duas garotas de programa, chamado Ronald McDonald McTrump. Trump não pareceu se importar com os mini-ataques.

Trump tocando "harpa a laser" em esquete do "SNL". (Foto: Reproducão)
Trump tocando “harpa a laser” em esquete do “SNL”. (Foto: Reproducão)

No segmento de notícias, um dos âncoras lembrou que a autenticidade da certidão de nascimento do presidente Barack Obama foi contestada”por um dos convidados deste programa”, numa alusão à campanha difamatória de Trump contra Obama, em 2011, na qual o empresário afirmava que tinha provas de que o presidente nasceu na África e, por conta disso, sua eleição era ilegal. Obama tornou pública sua certidão de nascimento oficial, provando ser americano, após os ataques de Trump.

Trump dança e faz solo de rap num video de Drake; um esquete mostra o candidato Ronald McDonald Trump ao lado de duas garotas de programa. (Foto: Reprodução)
Trump dança e faz solo de rap num video de Drake; um esquete mostra o candidato Ronald McDonald Trump ao lado de duas garotas de programa. (Foto: Reprodução)

Outros quadros incluíram Trump dançando e fazendo solo de rap num video-paródia do músico Drake. Trump também fez um integrante de uma banda de bar, que toca “harpa a laser”. O político fez a apresentação dos dois números musicais da cantora australiana Sia, que interpretou as faixas “Alive” e “Bird Set Free”, de seu novo CD, a ser lançado em janeiro de 2016.

A cantora Sia em suas duas apresentações no "SNL". (Foto: Reprodução)
A cantora Sia em suas duas apresentações no “SNL”. (Foto: Reprodução)

As inserções comerciais também foram, no minímo, curiosas. O estúdio Paramount Pictures apresentou o trailer de seu novo filme “13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi”, que só estreia no dia 15 de janeiro nos Estados Unidos. Detalhe: o filme é sobre a ação de forças especiais americanas em Benghazi, na Líbia, em 2012, durante ataque terrorista que culminou na morte do embaixador americano J. Christopher Stevens e outras três pessoas. O papel de Hillary durante o incidente (ela era Secretária de Estado na época) está sendo investigado por uma comissão especial do senado americano. Hillary também vem sendo constantemente atacada pelos candidatos republicanos por sua atuação em Benghazi.

Para o que deve ter sido uma tentativa de fazer média com os latinos revoltados contra a emissora, a rede NBC também apresentou trailers de dois seriados com temática e atores latinos, e que serão lançados mês que vem naquele canal. “Telenovela”, estrelado e produzido por Eva Longoria, é sobre os bastidores de gravação de um novelão. E “Superstore” é sitcom com a atriz America Ferrera como protagonista. Ela é funcionária de uma megaloja, gerenciada por manager politicamente incorreto.

NBC aproveitou os comerciais para fazer média com os latinos, apresentando dois novos programas direcionados a eles: "Superstore", com America Ferrera, e "Telenovela", produzido e estrelado por Eva Longoria. (Foto Reprodução)
NBC aproveitou os comerciais para fazer média com os latinos, apresentando dois novos programas direcionados a eles: “Superstore”, com America Ferrera, e “Telenovela”, produzido e estrelado por Eva Longoria. (Foto Reprodução)

A rede TBS criou propaganda especial para promover o programa “Full Frontal”, de Samantha Bee, que, em fevereiro irá se tornar a primeira e única mulher a ter um talk show de fim de noite. No anúncio, Samantha fica sabendo que Trump não se tornou presidente dos Estados Unidos e ela tenta se desfazer de uma tatuagem que fez na perna com desenho do rosto do candidato e a inscrição “Our 1$T Cla$$y President”, nosso primeiro presidente de classe.

Rede TBS criou anúncio especial do talk show "Full Frontal", que estreia em fevereiro e será o único programa de entrevistas noturno apresentado por uma mulher. Nele, a hostess Samantha Bee mostra que tatuou a perna com desenho do rosto de Trump e vai ter que remover a tatuagem depois da derrota dele nas eleições. (Foto: Reprodução)
O anúncio da rede TBs para o talk show de Samantha Bee, que estreia em fevereiro. (Foto: Reprodução)

No final da apresentação do “SNL”, já na madrugada de domingo, Trump, como é de praxe por entre os apresentadores convidados do programa”, agradeceu a todos os outros participantes especiais. Ele menciona o nome da filha Ivanka e da cantora Sia, mas não citou o de Larry David, que lhe deu as costas e foi conversar com comediante do staff do programa.

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