Baixo Manhattan http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br Cosmopolitices Tue, 03 Apr 2018 18:47:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Distribuidor deixou ‘Aquarius’ de fora da corrida do Oscar http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/01/25/distribuidor-nunca-inscreveu-aquarius-na-corrida-do-oscar/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/01/25/distribuidor-nunca-inscreveu-aquarius-na-corrida-do-oscar/#respond Wed, 25 Jan 2017 03:13:52 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/12/Screen-Shot-2016-12-12-at-11.23.48-PM-180x77.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5670 Após o anúncio dos indicados para o Oscar 2017, feito hoje (24) de manhã, em Los Angeles, analistas correram para apontar os grandes esnobados do ano. Segundo um crítico da rede de TV americana CBS, a Academia de Hollywood ignorou o trabalho de várias atrizes, “incluindo Amy Adams, Annette Benning, Sandra Huller e Sonia Braga”.

Nas semanas e dias que antecederam o anúncio de hoje, críticos de cinema fizeram lobby para seus filmes, atores e roteiristas favoritos durante o ano cinematográfico de 2016. Um crítico do “Los Angeles Times” sugeriu aos votantes que considerassem a interpretação de Sonia Braga, em “Aquarius”, dirigido por Kleber Mendonça Filho. Dois críticos do “The New York Times” apontaram que Braga e Mendonça Filho “deveriam” ser indicados respectivamente nas categorias de melhor atriz, diretor e roteiro original. Votantes geralmente precisam de bastante sugestões, uma vez que, na primeira cédula de votação, eles precisam escrever o nome de cinco atores, roteiristas ou diretores de arte, o primeiro nome sendo o favorito e, o último listado, o menos.

Mas foi muito amor por nada.

“’Aquarius’, Sonia Braga e Kleber Mendonça Filho eram totalmente inelegíveis para o Oscar: a distribuidora (americana, a Vitagraph Films) não inscreveu o filme oficialmente”, disse Natalie Kojen, uma das diretoras de assessoria de imprensa da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas ao Baixo Manhattan.

Até o desenho "Angry Birds - O Filme" foi inscrito na corrida do Oscar. Mas "Aquarius" , que deveria estar listado por ordem alfabética, não apareceu. (Foto: Reprodução)
Até o desenho “Angry Birds – O Filme” foi inscrito na corrida do Oscar. Mas “Aquarius” , que deveria constar nesta lista, em ordem alfabética, não foi oficialmente inscrito pela distribuidora Vitagraph Films. (Foto: Reprodução)

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Críticos e profissionais de Hollywood que torciam por “Aquarius”, esqueceram de dar uma olhada minuciosa na lista oficial dos 336 filmes elegíveis para as principais categorias do Oscar (a seleção de melhor filme estrangeiro segue uma lista diferente).

O filme de Mendonça Filho não constava dessa lista que tinha de tudo. Desde títulos celebrados como “La La Land – Cantando Estações”, “Manchester à Beira Mar” e “Moonlight: Sob a Luz do Luar”; passando por produções estrangeiras como “Elle”, “A Criada” e “Toni Erdmann”; e longas massacrados pela crítica como “Zoolander 2”, “Independence Day: O Ressurgimento” e a comédia “Tirando um Atraso”. Mesmo o último título, um vexame no currículo de Robert De Niro, era totalmente elegível para o Oscar – caso algum masoquista quisesse dar seu voto.

Contatado em inúmeras ocasiões pelo blog, David Shultz, chefe da Vitagraph Films, não se manifestou a respeito de sua decisão de não inscrever o filme na corrida do Oscar. Shultz só inscreveu “Aquarius” no Globo de Ouro e no Independent Spirit Awards. Para o último prêmio, a produção brasileira chegou a ser indicada na categoria de “melhor filme internacional”. Pode-se especular que a decisão de Shultz tenha sido monetária. É necessário investir uma boa soma para que um filme ganhe visibilidade durante a campanha do Oscar.

Trata-se da segunda barreira imposta a “Aquarius” na tentativa de conseguir uma indicação para o Oscar. No ano passado, a comissão instituída pelo Ministério da Cultura para escolher o filme oficial para representar o Brasil na categoria do Oscar de melhor filme estrangeiro, optou por outro título: “Pequeno Segredo”, de David Schurmann.

Muitos apontaram a primeira omissão como um represália política contra Kleber Mendonça Filho e equipe, que protestaram contra o impeachment de Dilma Rousseff durante o Festival de Cannes, em maio.

Já a total inelegibilidade do filme no Oscar teve reações fervorosas dos profissionais da indústria de Hollywood contatadas pelo blog. “É algo bastante insólito. Sou muito fã do filme desde que o assisti pela primeira vez em Cannes”, explicou Pete Hammond, editor-chefe do site “Deadline Hollywood”. Já segundo um produtor de Nova York que lança vários filmes estrangeiros no mercado americano, e que pediu para seu nome não ser revelado, “trata-se de um desrespeito total por parte do distribuidor do filme, uma decisão bem atroz, se você quer mesmo minha opinião sincera”.

Kleber Mendonça Filho e a produtora Emilie Lesclaux também foram procurados pelo blog. Sem explicar o motivo da não inscrição do filme no Oscar pela distribuidora americana, Lesclaux apenas disse que considera o fato “lamentável”.

Mesmo vetado no Oscar, “Aquarius” finaliza nos próximos meses sua trajetória internacional. Depois de ser lançado, com sucesso, na Argentina, o filme chega em breve na Espanha, Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia e Turquia.

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‘NYT’ diz que ‘Aquarius’ deveria concorrer a três Oscars http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/01/08/nyt-diz-que-aquarius-deveria-concorrer-ao-oscar-de-atriz-e-diretor/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/01/08/nyt-diz-que-aquarius-deveria-concorrer-ao-oscar-de-atriz-e-diretor/#respond Sun, 08 Jan 2017 17:25:05 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2017/01/Screen-Shot-2017-01-08-at-12.16.49-PM-180x108.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5645 Em sua tradicional lista anual dos filmes, diretores, atores e roteiristas que “deveriam ser indicados para o Oscar”, publicada hoje (8) pelo jornal “The New York Times”, dois dos três críticos titulares da publicação fizeram duas vezes menção ao nome de Sonia Braga para o prêmio de melhor atriz e ao de Kleber Mendonça Filho, duplamente citado para a categoria de melhor diretor e roteirista.

Segundo o crítico A.O. Scott, Kleber “deveria” ser indicado ao Oscar de melhor diretor ao lado de dois jovens americanos – Barry Jenkins (por “Moonlight: Sob a Luz do Luar”) e Damien Chazelle (“La La Land – Cantando Estações”) – e duas cineastas europeias: a inglesa Andrea Arnold (“Docinho da América”) e a alemã Maren Ade (“Toni Erdmann”).

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Já Sonia Braga foi lembrada também por Scott, que é co-crítico-chefe de cinema do jornal, e Stephen Holden. Scott acha que Braga “deveria” ser indicada juntamente com a atriz francesa Isabelle Huppert (“Elle”), a alemã Sandra Hüller (“Toni Erdmann”), a inglesa Tilda Swinton (“A Bigger Splash”) e a americana Taraji P. Henson (“Estrelas Além do Tempo”).

Já Holden coloca as já citadas Braga, Huppert e Hüller na lista juntamente com as atrizes sul-coreana Kim Min-Hee (“A Criada”) e a francesa Lou Roy-Lecollinet (“Três Lembranças de Minha Juventude”).

“Aquarius” também é citado pelo crítico Stephen Holden na categoria de melhor roteiro original. Kleber Mendonça Filho aparece ao lado de Jim Jarmusch (pelo roteiro de “Paterson”), Guy Hibbert (“Decisão de Risco”), Kenneth Lonergan (“Manchester à Beira-Mar”), e Paul Laverty (“Eu, Daniel Blake”).

A escolha dos críticos do “New York Times” é uma espécie de “lista maldita” e poucas vezes traduz o gosto mais comercial da Academia de Hollywood, que divulga o nome de todos seus indicados no dia 24 de janeiro.

 

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‘Aquarius’ entra na lista dos 20 melhores do ano da ‘Film Comment’ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/12/14/aquarius-entra-na-lista-dos-10-melhores-da-film-comment/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/12/14/aquarius-entra-na-lista-dos-10-melhores-da-film-comment/#respond Wed, 14 Dec 2016 04:48:23 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/12/Screen-Shot-2016-12-13-at-11.57.08-PM-180x114.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5556 Considerada a melhor revista de cinema dos EUA, a “Film Comment”, espécie de “Cahiers du Cinéma” americana, colocou o longa brasileiro “Aquarius” na sétima posição de sua lista dos 20 melhores filmes de 2016. “Neruda”, do cineasta chileno Pablo Larraín, foi a outra produção sul-americana a entrar na lista divulgada nesta terça (13), ocupando o 19o. lugar.

Confirmando que os jurados do último Festival de Cannes dormiram no ponto, o melhor filme do ano, segundo a “Film Comment”, foi a produção alemã “Toni Erdmann”. O filme da cineasta Maren Ade não recebeu nenhum prêmio dentro da competição oficial do festival francês, mas sagrou-se o grande vencedor do prêmio da Academia Europeia de Cinema, entregue sábado (10) na Polônia. Ganhou todos os prêmios a que concorria, cinco no total, incluindo os de melhor filme e melhor atriz (Sandra Hüller). O longa alemão também é o franco-favorito ao Oscar de melhor filme estrangeiro. O vencedor da Palma de Ouro em Cannes, o inglês “Eu, Daniel Blake”, de Ken Loach, não aparece na lista dos melhores da “Film Comment”.

O filme alemão, que perdeu a Palma de Ouro, agora sai vingado, ganhando a maioria dos prêmios do ano. (Foto: Reprodução)
O filme alemão”Toni Erdmann”, que perdeu a Palma de Ouro, agora sai vingado, ganhando a maioria dos prêmios do ano. (Foto: Reprodução)

A produção francesa “Elle”, de Paul Verhoeven, e a americana “Paterson”, de Jim Jarmusch, que também saíram de mãos abanando em Cannes, foram consideradas respectivamente a terceira e sexta melhores do ano segundo a “Film Comment”.

O musical “La La Land – Cantando Estações”, dirigido por Damien Chazelle e estrelado por Ryan Gosling e Emma Stone,  considerado o favorito ao Oscar de melhor filme, não ficou entre os 20 melhores do ano. Também ausente ficou a nova produção de Martin Scorsese, “Silêncio”, sobre jesuítas portugueses no Japão, que estreia no dia de natal nos EUA.

Dos 20 melhores de 2016, seis filmes foram dirigidos por mulheres, incluindo a belga Chantal Akerman, que se suicidou no ano passado em Paris, aos 65 anos.

A lista completa:

1. “Toni Erdmann”, de Maren Ade (Alemanha)

2. “Moonlight”, Barry Jenkins (EUA)

3. “Elle”, Paul Verhoeven, (França)

4. “Cemitério de Esplendor”, Apichatpong Weerasethakul (Tailândia)

5. “Certain Women”, Kelly Reichardt (EUA)

A atriz Kristen Stewart no filme americano "Certain Women", uma das seis melhores produções do ano dirigida por mulheres. (Foto: Divulgação)
A atriz Kristen Stewart no filme americano “Certain Women”, uma das seis melhores produções do ano dirigidas por mulheres. (Foto: Divulgação)

6. “Paterson”, Jim Jarmusch (EUA)

7. “Manchester à Beira-Mar”, Kenneth Lonergan (EUA)

8. “Aquarius”, Kleber Mendonça Filho (Brasil)

9. “O Que Está Por Vir”, Mia Hansen-Løve (França)

10. “Não é um Filme Caseiro”, Chantal Akerman (Bélgica)

11. “The Lobster”, Yorgos Lanthimos (Grécia)

12. “Lugar Certo, Hora errada”, Hong Sangsoo (Coréia do Sul)

13. “Amor & Amizade”, Whit Stillman (EUA)

14. “Cameraperson”, Kirsten Johnson (EUA)

15. “Kaili Blues”, Bi Gan (China)

16. “A Criada”, Park Chan-wook (Coréia do Sul)

Cena de "A Criada", filme do sul-coreano Park Chan-wook que, assim como 'Aquarius', não representa oficialmente seu país na corrida do Oscar. (Foto: Reprodução)
Cena de “A Criada”, filme do sul-coreano Park Chan-wook que, assim como ‘Aquarius’, não representa oficialmente seu país de origem na corrida do Oscar. (Foto: Reprodução)

17. “Jovens, Loucos e Mais Rebeldes!!”, Richard Linklater (EUA)

18. “The Fits”, Anna Rose Holmer (EUA)

19. “Neruda”, Pablo Larraín (Chile)

20. “O Outro Lado”, Roberto Minervini (Itália)

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Três brasileiros são indicados para o “Oscar independente” http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/11/22/tres-brasileiros-sao-indicados-para-o-oscar-independente/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/11/22/tres-brasileiros-sao-indicados-para-o-oscar-independente/#respond Tue, 22 Nov 2016 19:03:08 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/11/Screen-Shot-2016-11-22-at-2.12.11-PM-180x112.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5409 O filme “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, foi indicado para o Independent Spirit Awards, prêmio conhecido como o Oscar do cinema independente americano, na categoria de melhor filme internacional. A produção estrelada por Sonia Braga concorre com os filmes “Chevalier” (Grécia); “Três Lembranças de Minha Juventude” (França), “Sob as Sombras” (Irã/Inglaterra) e “Toni Erdmann” (Alemanha). As indicações foram anunciadas na manhã de hoje (22) em Los Angeles.

Filme de Kleber Mendonça Filho foi um dos cinco indicados para o prêmio de melhor produção internacional. (Foto: Divulgação)
Filme de Kleber Mendonça Filho foi um dos cinco indicados para o prêmio de melhor produção internacional. (Foto: Divulgação)

Além de Mendonça Filho, dois outros brasileiros foram indicados ao Spirit: o produtor Rodrigo Teixeira, pelo longa “A Bruxa”, na categoria filme de estreia; e o roteirista Mauricio Zacharias (juntamente com o diretor Ira Sachs) na categoria de melhor roteiro pelo filme “Melhores Amigos”.

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Rodrigo Teixeira foi indicado na categoria de melhor filme de estreia (“A Bruxa”) e Mauricio Zacharias na de melhor roteiro (“Melhores Amigos”). (Foto: Divulgação)

O ultra-cultuado filme de terror “A Bruxa”, dirigido por Robert Eggers e produzido por Teixeira, concorre na categoria de melhor filme de estreia com “The Childhood of a Leader”, “The Fits”, “Other People” e “Swiss Army Man”, este último um dos filmes favoritos de Francis Ford Coppola, como o cineasta revelou recentemente ao “The New York Times”.

Zacharias e Ira Sachs concorrem, na categoria de melhor roteiro, com os filmes “Moonlight”, “Manchester à Beira-Mar”, “A Qualquer Custo”, e “20th Century Women”.

Na categoria de melhor filme do ano, os indicados foram: “Moonlight”, “Jackie”, “Manchester à Beira-Mar”, “Chronic” e “American Honey”.

Duas cineastas foram indicadas na categoria de melhor diretor: a inglesa Andrea Arnold por “American Honey” e a americana Kelly Reichardt por “Certas Mulheres”. Elas concorrem com o chileno Pablo Larraín (“Jackie) e os americanos Jeff Nichols (“Loving”) e Barry Jenkins (“Moonlight”).

Na categoria de melhor atriz, as indicadas foram: Annette Bening (“20th Century Women”), Natalie Portman (“Jackie”), Ruth Negga (“Loving), Isabelle Huppert (“Elle”) e “Sasha Lane” (American Honey). Bening vem sendo saudada como a favorita para o Oscar de melhor atriz. Ela concorreu quatro vezes ao prêmio e nunca venceu.

Spirit Awards confirma que, na categoria de melhor ator, o ano é de Casey Affleck, irmão do ator e diretor Ben Affleck. (Foto: Divulgação)
O Spirit Awards confirma que, na categoria de melhor ator, o ano é de Casey Affleck, irmão do ator e diretor Ben Affleck. (Foto: Divulgação)

Entre os selecionados para o prêmio de melhor ator estão: Casey Affleck (“Manchester à Beira-Mar”), Viggo Mortensen (“Capitão Fantástico”), Jesse Plemons (“Other People”), Tim Roth (“Chronic”) e David Harewood (“Free in Deed”). Affleck é o franco-favorito ao Oscar de melhor ator por sua interpretação em “Manchester à Beira-Mar”. Também poderá ser o segundo ator do clã Affleck a vencer o Oscar. Seu irmão, Ben Affleck, venceu dois Oscars, pelo roteiro de “O Gênio Indomável” (1998) e por melhor filme, “Argo”, em 2013.

A cerimônia de entrega do Spirit Awards acontece no dia 25 de fevereiro de 2017, véspera da transmissão do Oscar.

 

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Filmes brasileiros entram em mostra do MoMA dos melhores de 2016 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/27/filmes-brasileiros-entram-em-mostra-do-moma-dos-melhores-de-2016/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/27/filmes-brasileiros-entram-em-mostra-do-moma-dos-melhores-de-2016/#respond Fri, 28 Oct 2016 01:01:20 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/10/Screen-Shot-2016-10-27-at-8.37.37-PM-180x129.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5310 O impacto causado pelos filmes “Aquarius”, de Kléber Mendonça Filho, e “Cinema Novo”, de Eryk Rocha, em festivais internacionais e, no caso do primeiro, também nos cinemas americanos, onde a produção estrelada por Sonia Braga está em cartaz há duas semanas, é cada vez mais reconhecido pelos críticos americanos. Ambas produções foram selecionadas para serem exibidas na mostra “The Contenders”, organizada anualmente pelo museu MoMA, de Nova York.

A ênfase da mostra é criar uma seleção dos melhores filmes do ano, e que têm chances na temporada de premiação de cinema, que começa em dezembro e culmina com a entrega do Oscar, em fevereiro. Todos as sessões são acompanhadas da participação de elenco ou diretor para debates com os convidados. Eryk Rocha e Sonia Braga vão falar sobre seus respectivos filmes no MoMA.

Mostra"The Contenders" começa com a exibição de "A Chegada", ficção-científica estrelada por Amy Adams. (Foto: Divulgação)
Mostra”The Contenders” começa com a exibição de “A Chegada”, ficção-científica estrelada por Amy Adams. (Foto: Divulgação)

A série “The Contenders” começa no dia 10 de novembro com a exibição do filme de ficção-científica “A Chegada” (The Arrival), dirigido pelo cineasta canadense Denis Villeneuve. A produção sobre contato extraterrestre é estrelada por Amy Adams, atriz que está bastante cotada para receber uma indicação para o Oscar pelo drama “Animais Noturnos”, dirigido pelo cineasta (e designer de moda) Tom Ford. “Animais Noturnos”, que passou na Mostra de São Paulo, também foi selecionado pelo MoMA e será exibido um dia antes dos filmes brasileiros.

O chileno Pablo Larraín tem dois filmes na mostra, incluindo "Jackie", estrelado por Natalie Portman. (Foto: Divulgação)
O chileno Pablo Larraín tem dois filmes na mostra, incluindo “Jackie”, estrelado por Natalie Portman. (Foto: Divulgação)

Outras produções da primeira fase da “The Contenders” incluem dois títulos do chileno Pablo Larraín, que promete ser o Alejandro González Iñarritu do próximo Oscar, com várias indicações: “Neruda”, com Gael Garcia Bernal, e “Jackie”, com Natalie Portman. Também foram selecionados os documentários “Wiener”, sobre o político nova-iorquino Anthony Wiener que caiu em desgraça após um escândalo sexual, e “I Am Not Your Negro”, de Raoul Peck, além dos desenhos “Procurando Dory” e “Zootopia: Essa Cidade É o Bicho”.

Também vindo de Cannes, como “Aquarius” e “Cinema Novo”, está o drama racial “Loving”, de Jeff Nichols. “Lion”, história sobre adoção rodada na Índia e estrelada por Dev Patel, Rooney Mara, Nicole Kidman, será exibido na segunda fase do festival. Trata-se do filme que o produtor Harvey Weinstein escolheu para investir numa milionária campanha visando múltiplas indicações para o Oscar.

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38 anos depois, Sonia Braga volta ao mais icônico cinema de NY http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/14/28-anos-depois-sonia-braga-volta-ao-mais-iconico-cinema-de-ny/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/14/28-anos-depois-sonia-braga-volta-ao-mais-iconico-cinema-de-ny/#respond Fri, 14 Oct 2016 17:17:32 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/10/Screen-Shot-2016-10-14-at-12.38.07-PM-180x134.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5246 Como a Clara do filme “Aquarius”, o Paris Theatre, último dos grandes e importantes cinemas de Nova York em atividade, continua a resistir a cruel exploração imobiliária da cidade, e mantém-se desafiador na rua 58, bem ao lado do Hotel Plaza, desde 1948.

É neste cinema, juntamente com outras duas salas – uma em Nova York e outra em Los Angeles -, que “Aquarius” foi finalmente lançado hoje (14) no circuito americano. A partir da semana que vem, a produção do cineasta Kléber Mendonça Filho começa a alcançar outras cidades dos EUA. Com a presença do diretor e de sua protagonista, a atriz Sonia Braga, “Aquarius” teve sessão de pré-estreia em sala lotada do Angelika Film Center, ontem à noite (13).

 

O Paris Theatre é o último grande cinema de Nova York, fora do formato multiplex, em funcionamento, sobrevivendo aos problemas dos altos custos dos aluguéis na cidade e do destino de ver seu amplo espaço dividido em múltiplas salas. Desde que abriu suas portas no final da década de 40, que o Paris se transformou no principal destino para os filmes estrangeiros no país, chegando a apresentar alguns cineastas desconhecidos pelas plateias americanas e a fomentar a genial reputação deles para o resto do país.

Por décadas, filmes dirigidos por Akira Kurosawa, Federico Fellini, Ingmar Bergman, Rainer Werner Fassbinder e de cineastas americanos como Woody Allen, Martin Scorsese e John Cassavetes foram lançados, em primeira mão, no Paris Theatre. Woody Allen chegou a filmar uma icônica cena de “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa” no lobby do cinema. Sarah Jessica Parker também visita o local em cena da série de TV “Sex and the City”.

"Aquarius" estreia no Paris Theater, en Nova York. (Foto: Marcelo Bernardes)
“Aquarius” estreia no Paris Theatre, en Nova York. (Foto: Marcelo Bernardes)

Entre os grande hits do Paris Theatre estão “Romeu e Julieta”, de Franco Zeffirelli, que ficou um ano em cartaz (1968-1969), seguido de “Um Homem, Uma Mulher”, de Claude Lelouch e “Divórcio à Italiana, de Pietro Germi, que quase atingiram a mesma marca. Dois filmes do diretor inglês James Ivory, “Uma Janela para o Amor” e “Retorno a Howards End”, ficaram em cartaz respectivamente por sete e cinco meses.

Sonia Braga tem um histórico com o cinema. Ela apareceu pela primeira vez na marquise do Paris em fevereiro de 1978, quando “Dona Flor”, de Bruno Barreto, foi lançado oficialmente nos EUA, trazendo grande reconhecimento para a carreira de ambos. “O maior sucesso do cinema brasileiro chega na hora certa para esquentar a cidade”, dizia um artigo do jornal “The New York Times” da época, fazendo referência às cenas eróticas da adaptação do livro de Jorge Amado com as últimas semanas para o fim oficial do inverno nova-iorquino. Dona Flor ficou mais de quatro meses em cartaz no Paris.

"Dona Flor e Seus Dois Maridos", de Bruno Barreto, no Paris Theatre, em 1978. (Foto: Reprodução)
“Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de Bruno Barreto, no Paris Theatre, em 1978. (Foto: Reprodução)

A estreia de “Aquarius” nos Estados Unidos foi recebida com entusiasmo pelos críticos dos dois principais jornais do país. A. O. Scott, do “The New York Times”, chamou o filme de “cativante”. O crítico diz que Mendonça Filho é um “maravilhoso e surpreendente retratista”. Scott ainda faz uma brincadeira, comparando “Aquarius” com o primeiro longa do diretor, “O Som ao Redor”, ambos ambientados em prédios pernambucanos. “Julgando os dois títulos, você pode dizer que o diretor se especializou em filmes sobre o mercado imobiliário de Recife, da mesma forma que Herman Melville se especializou em livros sobre viagens marítimas”.

Crítica de hoje (14) no jornal "The New York Times" (Foto: Reprodução)
Crítica de hoje (14) no jornal “The New York Times” (Foto: Reprodução)

 

Já o crítico do “Los Angeles Times” chamou o filme de “deslumbrante” e “reflexivo”, classificando Mendonça Filho como um “talentoso sensualista” e “instintivo contador de histórias analíticas”.

Ambos os jornais chamam a atenção para a metáfora política de “Aquarius” e a polêmica criada no Brasil, citando o protesto feito pela equipe do filme durante o Festival de Cannes, em maio, contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e o fato de o longa não ter sido escolhido para ser o representante oficial do país na disputa do Oscar de melhor filme estrangeiro. Chang, do “Los Angeles Times”, brinca com o fato de o filme ter sido claramente injustiçado na seleção oficial para o Oscar, dizendo que existem outras boas razões para se assistir “Aquarius”, além de “dar um prazeiroso voto de protesto”.

Crítico do "Los Angeles Times" diz que assitir "Aquarius" é como dar "um prazeiroso voto de protesto" contra as injustiças enfrentadas pelo filme. (Foto: Reprodução)
“Los Angeles Times” diz que assistir “Aquarius” é como dar “um prazeiroso voto de protesto” contra a injustiça do Oscar. (Foto: Reprodução)

Mas as maiores honrarias dos críticos são reservadas à sua protagonista. O jornal “Los Angeles Times” diz que a personagem Clara “é interpretada com perfeição pela grande Sonia Braga” e chama o papel de o melhor da carreira da atriz. Já Scott, do “New York Times”, se refere a atriz como “a viva personificação das glórias do cinema brasileiro”. E o crítico termina: “Ela (Clara) não é uma personagem com quem você gostaria de comprar uma briga”.

Kléber Mendonça Filho e Sonia Braga participaram de debate com o público ao final da sessão de pré-estreia ontem à noite (13). (Foto: Tatiana Cury)
Kléber Mendonça Filho e Sonia Braga participaram de debate com o público ao final da sessão de pré-estreia ontem à noite (13). (Foto: Tatiana Cury)
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‘Aquarius’ estreia em Nova York com sessão lotada http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/09/aquarius-estreia-em-nova-york-com-sessao-lotada/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/09/aquarius-estreia-em-nova-york-com-sessao-lotada/#respond Mon, 10 Oct 2016 02:33:10 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5233 Numa das melhores cenas do filme “Aquarius”, a personagem Clara, interpretada por Sonia Braga, discute a memória física dos objetos, segurando uma cópia do álbum “Double Fantasy”, e tirando de dentro do disco uma cópia de um artigo do jornal “Los Angeles Times” escrito uma semana antes do assassinato de John Lennon.

Mais uma coincidência para a cena escrita pelo diretor Kleber Mendonça Filho. A premiere americana de “Aquarius”, na noite de hoje (9), divide o mesmo dia em que Lennon, caso estivesse vivo, estaria comemorando 76 anos. E a sessão do filme foi realizada num cinema a poucos quarteirões de distância do edifício Dakota, onde Lennon foi assassinado por Mark David Chapman, em dezembro de 1980.

A atriz Sonia Braga, o diretor Kléber Mendonça Filho e a produtora Emilie Lesclaux na premiere de "Aquarius" em Nova York. (Foto: Marcelo Bernardes)
A atriz Sonia Braga, o diretor Kléber Mendonça Filho e a produtora Emilie Lesclaux na premiere de “Aquarius” em Nova York. (Foto: Marcelo Bernardes)

Com ingressos esgotados há duas semanas, “Aquarius” é uma das atrações da 54a. edição do Festival de Nova York. A primeira sessão do filme aconteceu na mesma noite do debate presidencial entre o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton. Mas mesmo assim, as 1.086 poltronas do cinema Alice Tully Hall estavam praticamente tomadas. Mendonça Filho e Sonia Braga apresentaram o filme para o público e foram bastante aplaudidos.

Em seu discurso de apresentação, Mendonça Filho dedicou a sessão à Jetty Jansen, curadora da famosa mostra “New Directors, New Films”, do Museu MoMA, que morreu de câncer no ano passado. Ele foi bastante aplaudido pelo público. O primeiro filme de Mendonça Filho, “O Som ao Redor”, foi exibido na mostra do MoMA em 2012.

No final da sessão do filme, um protesto contra o presidente Michel Temer irrompeu na sala Alice Tully Hall.

Na sexta-feira (14), ”Aquarius” estreia oficialmente no circuito americano, em cinemas da Califórnia, Nova York, Massachussets e Maryland.

Anúncio do filme "Aquarius", que estreia oficialmente sexta (14) nos EUA, publicado hoje no jornal "The New York Times". (Foto: Reprodução)
Anúncio do filme “Aquarius”, que estreia oficialmente sexta (14) nos EUA, publicado hoje no jornal “The New York Times”. (Foto: Reprodução)
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‘Aquarius’ e Sonia Braga também são elogiados pelo NY Times http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/05/aquarius-e-sonia-braga-tambem-sao-elogiados-pelo-ny-times/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/05/aquarius-e-sonia-braga-tambem-sao-elogiados-pelo-ny-times/#respond Wed, 05 Oct 2016 22:31:24 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5187 Depois do “The Wall Street Journal”, agora foi a vez do jornal “The New York Times”, em artigo disponibilizado hoje (5) à noite em sua edição on-line, elogiar diretor e atriz do filme “Aquarius”, cuja premiere americana acontece domingo (9), dentro do Festival de Cinema de Nova York.

Em artigo que cita a grande oferta de filmes com papeis de “mulheres determinadas” na seleção do NYFF deste ano, o crítico de cinema Stephen Holden chama “Aquarius” de uma “vigorosa continuação de ‘O Som ao Redor’, filme que tornou Mendonça Filho como uma nova e importante voz do cinema mundial”.

O crítico também diz que a “excelente” Sonia Braga faz uma “intensa” interpretação como a protagonista Clara. Holden termina sua crítica relatando que a “visão da ganância e corrupção da elite” retratadas no filme causaram uma “comoção” no Brasil.

 

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‘Wall Street Journal’ elogia atuação de Sonia Braga em ‘Aquarius’ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/04/wall-street-journal-elogia-atuacao-de-sonia-braga-em-aquarius/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/04/wall-street-journal-elogia-atuacao-de-sonia-braga-em-aquarius/#respond Tue, 04 Oct 2016 13:54:59 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/10/Screen-Shot-2016-10-04-at-11.42.19-AM-180x112.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5179 Em sua edição de hoje (4), o “The Wall Street Journal”, o segundo maior matutino norte-americano, disse que a atriz Sonia Braga “é uma força da natureza” no filme “Aquarius”.

A produção do cineasta Kléber Mendonça Filho fará sua estreia oficial nos Estados Unidos no domingo (9), dentro do Festival de Cinema de Nova York, do qual o filme participa da seleção oficial.

Sonia e o filme “Aquarius” são citados numa reportagem sobre a grande presença de produções com narrativas feitas do ponto de vista feminino selecionadas para a 54a. edição do festival.

Além de “Aquarius”, o NYFF exibe “Julieta”, de Pedro Almodóvar, baseado em história da escritora Alice Munro sobre o relacionamento de mãe e filha durante três décadas; “Personal Shopper”, de Oliver Assayas e estrelado por Kristen Stewart; “Certain Women”, da cineasta independente americana Kelly Reichardt, com Laura Dern e Michelle Williams; e “20th Century Women”, uma homenagem do cineasta indie Mike Mills, liderada pelas atrizes Annette Bening e Elle Fanning, às mulheres que o inspiraram durante a juventude.

Também são citados na reportagem o filme argentino “Hermia & Helena”, de Matías Piñeiro, “Fogo no Mar”, do cineasta italiano Gianfranco Rosi, e a produção americana “Moonlight”, de Barry Jenkins, estrelada pela cantora Janelle Monáe.

Leia também “Aquarius” recebendo elogios do “The New York Times” aqui

 

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Em Toronto, Sonia Braga posa para ensaio do Oscar http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/13/em-toronto-sonia-braga-posa-para-ensaio-do-oscar/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/13/em-toronto-sonia-braga-posa-para-ensaio-do-oscar/#respond Tue, 13 Sep 2016 03:19:58 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/09/Screen-Shot-2016-09-12-at-10.08.46-PM-180x126.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=4883 E a vida continua para a equipe de “Aquarius”, filme brasileiro com maior visibilidade e respaldo da crítica americana depois de “Central do Brasil”, de Walter Salles, e “Cidade de Deus”, de Fernando Meirelles. No dia em que a comissão do Ministério da Cultura selecionou o longa “Pequeno Segredo”, dirigido por David Schürmann, para ser o representante oficial do Brasil na corrida do Oscar de melhor filme estrangeiro, a atriz Sonia Braga e o diretor Kléber Mendonça Filho participaram, no Canadá, de uma sessão especial de fotos do site “The Wrap” com os melhores destaques do Festival de Cinema de Toronto.

Sonia Braga, fotografada por Geneviève Caron para o "The Wrap". (Reprodução)
Sonia Braga, fotografada por Geneviève Caron para o “The Wrap”. (Reprodução)

 

O ensaio, assim como de outras publicações especializadas em cobrir Hollywood, serve como uma espécie de termômetro da corrida do Oscar, que sempre tem seu pontapé inicial, em setembro, durante o Festival de Toronto.

Clicada pela fotógrafa Geneviève Caron, Sonia está presente na lista com duas outras potenciais candidatas ao Oscar de melhor atriz, a francesa Isabelle Huppert (pelo filme “Elle”) e americana Natalie Portman, por sua caracterização como a ex-primeira dama Jackie Kennedy no filme “Jackie”, dirigido pelo cineasta chileno Pablo Larraín.  O mesmo diretor tem outro filme, também cinebiografia, com chances no Oscar, “Neruda”, com Gael García Bernal no papel do policial recrutado para caçar o poeta Pablo Neruda.

Caso lançado este ano nos EUA, o filme "Jackie", em que Natalie Portman interpreta Jackie Kennedy pode lhe render o segundo Oscar. (Foto: Reprodução)
Filme “Jackie”, no qual Natalie Portman interpreta Jackie Kennedy, pode lhe render o segundo Oscar. (Foto: Reprodução)

Sonia que, segundo o jornal Los Angeles Times faz em “Aquarius” uma interpretação que “coroa uma carreira”, também posou ao lado de seu diretor, Mendonça Filho, chamado pela mesma publicação de “poeta cinematográfico”.

Isabelle Huppert, que faz sua estreia terça (13), no teatro novaiorquino com "Fedra", pode ser indicada para o Oscar por "Elle", do cineasta holandês Paul Verhoeven. (Foto: Reprodução)
Isabelle Huppert, que faz sua estreia terça (13) no teatro nova-iorquino com “Fedra”, pode ser indicada para o Oscar por “Elle”, do cineasta holandês Paul Verhoeven. (Foto: Reprodução)

O ensaio do “The Wrap” reúne nomes como os de Ryan Gosling, pelo musical “La La Land”; a neta de Elvis Presley, Riley Keough, por “American Honey”; a dupla Ewan McGregor e Jennifer Connelly, respectivamente diretor e atriz da adaptação cinematográfica do livro de Philip Roth, “Pastoral Americana”; David Oyelowo por “A United Kingdom”, e o cineasta Oliver Stone, que dirigiu o ultra-aguardado “Snowden”, sobre Edward Snowden, ex-técnico da Agência de Segurança Nacional Americana que tornou público programas ultra-secretos de espionagem americanos.

O ator Ewan McGregor faz sua estreia atrás das câmeras, dirigindo Jennifer Connelly em "American Pastoral" (Foto: Reprodução)
O ator Ewan McGregor faz sua estreia atrás das câmeras, dirigindo Jennifer Connelly em “American Pastoral” (Foto: Reprodução)
Chega de #oscarsowhite. O mexicano Gael García Bernal e o inglês David Oyewolo (esnobado por "Selma") tem chances com os filmes "Neruda" e "United Kingdom". (Foto: Reprodução)
Chega de #oscarsowhite. O mexicano Gael García Bernal e o inglês David Oyelowo (esnobado por “Selma”) tem chances com os filmes “Neruda” e “A United Kingdom”. (Foto: Reprodução)
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A bela e a fera: Riley Keough, neta de Elvis Presley, estrela o filme indie “American Honey”; o cineasta Oliver Stone apresenta “Snowden”, com Joseph Gordon-Levitt. (Foto: Reprodução)
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