Baixo Manhattan http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br Cosmopolitices Tue, 03 Apr 2018 18:47:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Rei das ‘fake news’ diz que suas reportagens são 100% legítimas http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/03/27/rei-das-fake-news-diz-que-suas-reportagens-sao-100-legitimas/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/03/27/rei-das-fake-news-diz-que-suas-reportagens-sao-100-legitimas/#respond Mon, 27 Mar 2017 04:12:53 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2017/03/Screen-Shot-2017-03-26-at-11.55.55-PM-180x99.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=6175 Fake News!

Não, não se trata de um tuíte do presidente Donald Trump desmoralizando o jornal The New York Times ou as redes CNN e NBC. Mas sim de uma fascinante reportagem sobre notícias falsas, fenômeno intensificado durante a última eleição presidencial norte-americana, feita por Scott Pelley, co-âncora do programa jornalístico “60 Minutes”.

A reportagem sobre “impostores mascarados como repórteres que envenenaram a conversa com histórias que pendem para a direita e para a esquerda” foi exibida hoje à noite (26), pela rede CBS. Minutos depois da exibição, ela viralizou nas mídias sociais.

O “60 Minutes” ouviu várias fontes. A mais importante foi o advogado californiano Mike Cernovich, dono do website “Danger & Play”, um das mais populares fontes de notícias falsas nos Estados Unidos. Só no mês passado, o feed do Twitter de Cernovich teve tráfego de 83 milhões de seguidores. “Foi um mês fraco, já tive 150 milhões”, explica o advogado à Pelley.

Foi também no website de Cernovich (ele se considera politicamente de “centro-direita”) que uma notícia falsa ganhou grande repercussão dias antes das eleições americanas, e batizada pela mídia mainstream pelo hashtag “pizzagate”. Segundo o Danger & Play, uma pizzaria de propriedade de James Alefantis, na capital americana, seria, na verdade, uma fachada para esconder uma rede de abuso infantil liderada pela candidata democrata Hillary Clinton e o chefe da campanha dela, John D. Podesta.

Mike Cernovich, do website Danger & Play, sendo entrevistado por Scott Pelley. (Foto: CBS News)

O Danger & Play chegou a escrever que “o círculo de assessores de Clinton incluía traficantes de crianças, pedófilos e agora membros de uma ‘seita de sexo”. Ouvido por Pelley, o dono da pizzaria disse que sofreu inúmeras ameaças de morte em suas contas no Instagram e Facebook. “Foram momentos aterrorizantes”, explicou Alefantis. Uma das mensagens que Alefantis recebeu foi a de que os intestinos dele deveriam ser arrancados e espalhados pelo chão da pizzaria.

Na reportagem do “60 Minutes”, Cernevich refuta que as notícias de seu site sejam falsas. “Você realmente acredita nelas ou diz isso porque é importante para o seu marketing?”, pergunta Pelley. O advogado diz que elas são “100% verdadeiras”. Pelley ironiza dizendo que Cernevich coloca seu website num nível muito elevado. “Sou advogado, tenho minhas maneiras de aferir evidências”, diz ele.

Cernevich ainda diz que a popularidade de seu website, incluindo seus podcasts, se deve ao fato de ele criar um conteúdo que é  “contundente, divertido, contraintuitivo e contra-narrativas. Tenho uma informação que você não vai encontrar em nenhum outro lugar”.

Notícia falsa do Danger & Play diz que Hillary Clinton sofre de mal de Parkinson. (Foto: Reprodução)

Pelley questiona outra notícia publicada pelo Danger & Play em período pré-eleição, a de que Clinton sofria de mal de Parkinson. A informação foi baseada em especulação de um anestesista que nunca encontrou ou tratou a candidata.

Usuários conservadores das mídias sociais especularam a informação por dias, obrigando Clinton e até a Associação Nacional de Parkinson a divulgarem comunicados oficiais negando a notícia. “Ela teve pneumonia”, diz Pelley. “Como você sabe?” responde Cernevich. “Eu não vou aceitar a palavra dela. A mídia hoje diz a mesma coisa sobre Trump: não vamos acreditar no que ele diz. É por isso que nos encontramos em universos diferentes”, conclui o advogado.=

Outro provedor de fake news entrevistado é Jestin Coler, que comanda os websites “National Report” e “Denver Guardian”. Coler está na categoria que Pelley define como “aqueles que ganham uns trocados” com notícias falsas. Mais especificamente US$ 10 mil por mês ao escrever reportagens contra aborto, Obamacare e até de uma família no Texas que ficou em quarentena ao ser diagnosticada com o vírus do ebola. Cerca de 8 milhões de pessoas leram a notícia.

Coler diz que usa palavras específicas a fim de chamar a atenção para suas “reportagens” (“o sangue do leitor tem que ferver”, diz ele). Coler compara os momentos de picos dos pageviews, e a subsequente queda do interesse pela notícia, ao vício pelas drogas. “Você fica alto, depois cai e ai espera até a próxima vez de ficar chapado”, diz.

Jestin Coler (esq.) sendo entrevistado por Scott Pelley. (Foto: CBS News)

O falso jornalista ironiza que o Facebook e o Twitter facilitam o trabalho dele. “Basicamente entramos nos grupos que são nossos alvos e propagamos a notícia. Os usuários, são essencialmente, nossos bots. Eles tendem a acreditar em qualquer página colocada na frente deles e que tenha um ‘look noticioso’.”

Pelley entrevista o consultor Jim Vidmar sobre os bots, as falsas contas de mídia social programadas para curtir ou retuitar uma mensagem (Pelley compra um pacote de “bots” de um website russo durante a reportagem). Ele também fala com Phil Howard, chefe do Instituto da Internet da Universidade de Oxford. Durante as semanas pré-eleitorais nos EUA, o time de Howard estudou as notícias veiculadas no Michigan, que é um “swing state”, estado que ponde pender para os democratas ou republicanos. O especialista explica a Pelley que o número de “junk news” publicadas no Michael pré-eleição foi equivalente ao de notícias divulgadas por organizações noticiosas profissionais.

Da empresa TradeDesk, que ajuda companhias a se livrarem de notícias falsas, surge estatística alarmante. Os consumidores de fake news são afluentes, mais velhos e frequentaram o colégio. “Eles não são essencialmente pessoas incultas ou de baixa renda como todo mundo achava”, diz Jeff Green, CEO da empresa, ao “60 Minutes”.

Green explica que, uma vez na frente de uma notícia falsa, os leitores continuam lendo artigos similares, em vez de procurarem por uma página de jornalismo legítimo. São o que ele chama de Internet Echo Chambers” (câmaras de eco da internet).”O mais alarmante disso tudo é que são essas pessoas que saem para votar.”

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Lena Dunham diz que evitou ficar deslumbrada com a fama http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/02/12/lena-dunham-diz-que-evitou-ficar-deslumbrada-com-a-fama/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/02/12/lena-dunham-diz-que-evitou-ficar-deslumbrada-com-a-fama/#respond Sun, 12 Feb 2017 16:15:39 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2017/02/Screen-Shot-2017-02-12-at-11.01.04-AM-180x112.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5717 A sexta e derradeira temporada do seriado “Girls”, criado pela escritora, atriz e cineasta Lena Dunham, estreia hoje nos EUA e na madrugada de segunda (13) no Brasil. A HBO Plus exibe o primeiro episódio à 1h da manhã. Fiz uma entrevista com Dunham, na sede da HBO, no centro de Nova York, para a Ilustrada, publicada hoje. Abaixo a segunda parte da entrevista.

Quando decidiu que era o momento de encerrar o seriado?

Lena Dunham – Quando começamos a preparar a quarta temporada. Concordamos que teríamos material para mais duas. Na primeira temporada, você dá tudo de si, pois teme que a segunda pode não rolar. Acho que nossa primeira temporada foi a melhor de todas, seguida das quinta e desta derradeira. Acho que ao escrevermos as duas últimas, a gente renovou nossos votos com a série e demos tudo de si, como no início.

Como a fama conquistada por “Girls” mudou você?  

Dunham – Somente um sociopata pode diz que se sente preparado para a fama. De minha parte, desde o começo, achei que seria muito importante eliminar o deslumbramento. Sou grata de ter chegado onde cheguei, mas, ao mesmo tempo, preciso continuar trabalhando. Também cai em várias armadilhas, fui criticada publicamente e tive que aprender a lidar com isso.

Lena Dunham em cena com o ator Matthew Rhys (do seriado "The Americans"), que participa do terceiro episódio da temporada final de "Girls" (Foto: Divulgação)
Lena Dunham em cena com o ator Matthew Rhys (do seriado “The Americans”), que participa do terceiro episódio da temporada final de “Girls” (Foto: Divulgação)

Como lidou com os detratores?

Dunham – Principalmente depois da eleição presidencial, tenho me protegido muito mais a respeito do conteúdo que leio na imprensa ou nas mídias sociais. Não posso ter minha opinião alterada por pessoas que não me conhecem ou que nunca assistiram o meu programa mas, mesmo assim, encontram tempo livre para formar uma opinião negativa a meu respeito.

 

Muita gente culpa a nova geração por ter ficado ausente das urnas durante a eleição presidencial americana, facilitando a volta do conservadorismo na política. Concorda com essa tese?

Dunham – Os millennials são uma das gerações mais politicamente ativas dos últimos anos.  Mas a maioria do ativismo antes da eleição presidencial estava vindo de jovens negros, que possuem total entendimento das injustiças em nosso país. É por isso que vimos movimentos como o “black lives matter”; é por isso que vimos as pessoas na Dakota do Sul fazendo passeatas contra a construção de um duto que nativos norte-americanos dizem que vai profanar a terra sagrada e poluir a água. Muitos millennials brancos acreditaram que seus pais, em décadas passadas, já haviam feito todo o trabalho para eles de protestar. Mas é errado também generalizar. Vi muitos millennials brancos apoiando Bernie Sanders, ou se acabando, fazendo campanha para a Hillary Clinton. Acho que agora as pessoas entenderam que é muito importante votar. A conversa que realmente temos que ter é que uma grande porcentagem de jovens mulheres brancas votaram para Trump. Ao o apoiarem, elas votaram contra os interesses de suas irmãs negras, de suas irmãs transgêneros, de suas irmãs latinas. Meu entendimento é que muitas dessas pessoas pertencem a famílias predominantemente patriarcais. Se não tivesse sido criada por mãe feminista, e sim por um pai que diz que aborto é pecado, ou tendo um irmão que não respeita a santidade de meu corpo, não sei para quem eu teria votado.

No episódio de estreia da sexta temporada de "Girls", Lena Dunham tem várias cenas de sexo com o ator e rapper inglês Riz Ahmed. (Foto: Divulgação)
No episódio de estreia da sexta temporada de “Girls”, Lena Dunham tem várias cenas de sexo com o ator e rapper inglês Riz Ahmed. (Foto: Divulgação)

Uma de seus objetivos em “Girls” era o de criar uma discussão a respeito da aceitação do corpo feminino em suas mais variadas formas. Acha que obteve êxito?

Dunham – Acredito ter feito parte de um momento maior, em que ter problemas ou esconder o verdadeiro corpo de uma mulher, são coisas do passado. Vejo a indústria de modelos “plus size”, que cresce neste país, como algo bem positivo. Mas fato é que essas pessoas ainda são modelos, assessoradas por maquiagem e boas roupas. O que a gente precisa normalizar é o corpo das mulheres que não pertencem a esse time, que não possuem o sutiã perfeito, e que não têm ajuda especializada para maquiagem ou fazer highlights no cabelo. Mas não quero tirar o mérito das modelos plus size. Adoro a Ashley Graham e a Tara Lynn. Mas é bastante legal ver no Instagram mais mulheres posando sem maquiagem ou não escondendo a celulite em poses ridículas. Isso é poder.

“Girls” ficou famoso pelas cenas de sexo inusitadas. O que acha de cenas similares mostradas em filmes de Hollywood?

Dunham – Sempre me pareceu bastante confuso ver uma mulher usando négligé na tela do cinema, fazendo sexo com um homem gostoso, que não tem o menor interesse em despi-las. As pessoas começam a beijar, entra uma música, a cena meio desfocada… Isso nunca funcionou para mim, pois sempre criou uma expectativa irreal de como o sexo ia ser na verdade.

Você disse que tem se protegido bastante com o que material que lê hoje em dia. Quem tem oferecido um bom insight sobre a situação política?

Dunham – O que me deixa esperançosa é que até revistas como a “Teen Vogue” têm feito reportagens políticas hoje em dia. É bom ter também jovens escrevendo sobre políticas em vez de velhos jornalistas americanos. É uma distinção bem legal.

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Trump vira Miss Simpatia na capa da ‘New Yorker’ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/03/trump-vira-miss-simpatia-na-capa-da-new-yorker/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/03/trump-vira-miss-simpatia-na-capa-da-new-yorker/#respond Mon, 03 Oct 2016 12:37:08 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/10/Screen-Shot-2016-10-03-at-8.28.45-AM-124x180.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5156 Depois de ter sido revelado que Donald Trump chamou a ex-Miss Universo Alicia Machado de “Miss Piggy” e “Miss Faxineira”, respectivamente por ela ter engordado após ganhar o concurso de beleza, em 1996, e por ser latina (ela é venezuelana), o candidato republicano agora aparece na capa da revista “The New Yorker” desta semana como “Miss Simpatia”, com direito a coroa e buquê de rosas. E que quadris! A capa foi criada pelo cartunista canadense-americano Barry Blitt.

Abaixo outras charges sobre a eleição americana da semana:

"Peitos péssimos", charge de Bramhall para o "Daily News". (Foto: Reprodução)
“Peitos péssimos”, charge de Bramhall para o “Daily News”. (Foto: Reprodução)
"Odeio quando mulheres ganham peso", de Mike Luckovich para o "The Atlanta Journal-Constitution". (Foto' Reprodução)
“Odeio quando mulheres ganham peso”, de Mike Luckovich para o “The Atlanta Journal-Constitution”. (Foto’ Reprodução)
"Ela...não...tem...muito...vigor", de Bramhall para o "Daily News". (Foto: Reprodução)
“Ela…não…tem…vigor…suficiente”, de Bramhall para o “Daily News”. (Foto: Reprodução)
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Alec Baldwin vai interpretar Donald Trump no ‘SNL’ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/28/5077/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/28/5077/#respond Wed, 28 Sep 2016 20:32:47 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/09/Screen-Shot-2016-09-28-at-4.22.06-PM-180x107.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5077 A rede NBC anunciou hoje que o ator Alec Baldwin vai interpretar o candidato republicano Donald Trump na nova temporada (a de número 42) do programa humorístico “Saturday Night Live”, que volta ao ar sábado (1).

Alec Baldwin caracterizado como Donald Trump, em trailer do 'SNL'. (Foto: Reprodução)
Alec Baldwin caracterizado como Donald Trump, em trailer do ‘SNL’. (Foto: Reprodução)

A candidata democrata Hillary Clinton continuará a ser interpretada pela comediante Kate McKinnon, que recentemente recebeu o Emmy de melhor atriz coadjuvante (comédia) por sua participação no “SNL”. Ela até mencionou Hillary Clinton em seu discurso de agradecimento.

Baldwin é o ator que mais fez participações especiais no “SNL” (16), seguido de Steve Martin (15) e John Goodman (13).

Kate McKinnon reprisa sua caracterização da democrata Hillary Clinton na volta do 'SNL'. (Foto: Reprodução)
Kate McKinnon reprisa sua caracterização da democrata Hillary Clinton na volta do ‘SNL’. (Foto: Reprodução)

 

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Despreparo de Trump em debate virou motivo de piadas na TV http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/27/despreparo-de-trump-em-debate-virou-motivo-de-piadas-na-tv/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/27/despreparo-de-trump-em-debate-virou-motivo-de-piadas-na-tv/#respond Tue, 27 Sep 2016 12:39:28 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/09/Screen-Shot-2016-09-27-at-7.59.05-AM-180x131.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5021 Segundo o apresentador Stephen Colbert, do programa de entrevistas “The Late Show”, Hillary Clinton estava tão preparada para o debate presidencial que “meu novo apelido para ela é: ‘Preparation H’ (Preparação H).”

Seth Meyers, do “Late Night”, exibiu um desenho do cérebro de Trump para explicar o motivo de o candidato republicano não ter memorizado certas informações e pontos de sua plataforma política como seus assessores queriam. O cérebro de Trump estaria sem espaço extra, por estar tomado pelas palavras que mais usou na campanha até agora: “tremendo”, “grande”, “muro”, “ótimo”, “grande”, “melhor” e (a filha) “Ivanka”.

O cérebro de Trump segundo o "The Late Late Show". (Foto: Reprodução)
O cérebro de Trump segundo o “Late Night”. (Foto: Reprodução)

Colbert e Meyers, que geralmente gravam seus programas, em auditórios de Nova York, durante à tarde, entraram ao vivo (23h30, 0h30 horário de Brasília) para comentar o debate presidencial entre a democrata Clinton e o republicano Trump. Seus concorrentes usaram piadas requentadas, gravadas antes do debate.

Colbert abriu seu programa comendo uma bacia de salgadinhos e batendo papo com o fantasma do presidente americano Abraham Lincoln. Ao discutirem o nível da campanha atual, Lincoln disse à Colbert que também teve seus momentos questionáveis no passado, chamando a mãe de seu oponente, Stephen Douglas, durante um debate em 1858, de “perna-curta acariciadora de jumentos”.

Abaixo algumas das melhores piadas dos talks shows da TV americana:

 

Colbert:

“Trump fungou tanto durante o debate que parecia que ele estava remediando um resfriado com cocaína. Ele parecia com o padrinho cocainômano quando vai ao banheiro durante um casamento.”

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Stephen Colbert abriu seu programa ao vivo conversando com o fantasma de Abraham Lincoln. (Foto: Reprodução)

 

Meyers:

“O debate foi moderado por Lester Holt e interrompido por Donald Trump.”

“Depois de ontem à noite vários comentaristas do canal Fox (emissora conservadora que apoia Trump) disseram que Hillary Clinton foi a vencedora do debate. Talvez o tal do aquecimento global seja mesmo um trote, pois o inferno foi congelado.”

“Antes do debate Hillary Clinton tuítou sobre o fato de que nenhum presidente vivo apoia Donald Trump. Boa tentativa, Hillary. Mas fato é que Vladimir Putin está vivo.”

“O jornal New York Times anunciou que apoia a candidatura Hillary Clinton. E em notícia também impactante, Donald Trump está sendo apoiado pela revista Racismo & Maçonaria.”

“Foi publicado que a cantora Madonna comprou uma piñata (boneco em forma de animal cheio de doces) no formato de Donald Trump para o filho durante o final de semana. Uma piñata Donald Trump é como uma piñata normal, à exceção de que não existe nada dentro.”

 

Jimmy Fallon, “The Tonight Show”

“As mil pessoas presentes no auditório foram instruídas a não baterem palmas ou torcerem durante o debate. As pessoas que assistiram em casa perguntaram: ‘e chorar, pode?’”

“Em um de seus shows, o roqueiro Bruce Springsteen chamou Donald Trump de “idiota”. É por isso que Trump deu início a um campanha para provar que Springsteen não foi “Born in the U.S.A.” (nascido nos Estados Unidos)

 

Jimmy Kimmel, “Jimmy Kimmel Live”

“É muito difícil de acreditar que ainda existam eleitores indecisos. A escolha é bem laranja no branco”.

“É esperado que o debate tenha uma audiência monstruosa, do tipo de audiência que tiveram os episódios finais de ‘Cheers’ ou ‘M*A*S*H*’. De alguma forma, essa eleição parece como o episódio final da ‘América’.”

 

Conan O’Brien, “Conan”

“Antes do debate o presidente Barack Obama disse para Hillary Clinton ser ela mesma no palco. E para Donald Trump, ele disse: ‘por favor, por favooooooor, mas por favor mesmo: seja você mesmo”.

 

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Hillary Clinton e Trump “dançam” tango antes do debate http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/26/hillary-clinton-e-trump-dancam-tango-antes-do-debate/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/26/hillary-clinton-e-trump-dancam-tango-antes-do-debate/#respond Tue, 27 Sep 2016 00:46:05 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/09/Screen-Shot-2016-09-26-at-11.34.25-PM-180x142.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5004 Meia hora antes de se enfrentarem no auditório da Universidade Hofstra, em Nova York, a candidata democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump “dançaram” um tango ao vivo no programa “Dancing with the Stars”.

Os presidenciáveis eram, na verdade, dois dançarinos do programa usando máscaras de Halloween dos candidatos. Ao apresentar o número especial da noite, o host Tom Bergeron disse: “duvido que vai haver uma química assim durante o verdadeiro debate”.

(Foto: Eric McCandless/ABC)
(Foto: Eric McCandless/ABC)
(Foto: Eric McCandless/ABC)
(Foto: Eric McCandless/ABC)
(Foto: Eric McCandless/ABC)
(Foto: Eric McCandless/ABC)
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“Simpsons” volta à TV satirizando campanha de Trump http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/25/simpsons-volta-a-tv-satirizando-campanha-de-trump/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/25/simpsons-volta-a-tv-satirizando-campanha-de-trump/#respond Mon, 26 Sep 2016 02:56:18 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=4994 Na véspera do debate presidencial entre a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump, que poderá bater novos recordes na TV americana amanhã (26) à noite, o desenho animado “The Simpsons” fez uma menção sobre a atual campanha política norte-americana, em especial a de Donald Trump. Nos letreiros de abertura da nova temporada (a de número 28) do desenho do canal FOX, um alienígena pilota um disco voador, que puxa uma faixa com o slogan “Make the Universe Great Again” (Fazer o universo grandioso novamente), adaptação do bordão da campanha de Trump: “Make America Great Again”. (Fazer a América grandiosa novamente).

Alienígena Kodos faz sátira à atual campanha presidencial americana na abertura da nova temporada do "The Simpsons". (Foto: Reprodução)
Alienígena Kodos faz sátira à atual campanha presidencial americana na abertura da nova temporada do “The Simpsons”. (Foto: Reprodução)

A brincadeira é uma “inside joke” (piada interna), que faz referência a um icônico especial de Halloween do “The Simpsons”, exibido em outubro de 1996. Nele, dois alienígenas – Kang e sua irmã, Kodos (dublada por voz masculina) – invadem o planeta Terra durante a campanha presidencial e assumem as identidades dos concorrentes da época. Kodos vira o democrata Bill Clinton (tentando a reeleição); e Kang, o republicano Bob Dole.

Em 1996, Homer Simpson desmascara a Kodos e o irmão Kang, ETs que assumiram as identidades dos candidatos Bill Clinton e Bob Dole (Foto: Reprodução)
Em 1996, Homer Simpson desmascara Kang e Kodos, irmãos-ETs que assumiram as identidades dos candidatos Bob Dole e Bill Clinton (Foto: Reprodução)

Para Homer Simpson, único humano a saber da armação interplanetária, os dois invasores dizem: “Não importa em que vocês votem: o planeta está condenado mesmo”. Possuídos pelos ETs verdes, Clinton e Dole começam a agir estranhamente, andando de mãos dadas pelas ruas da capital americana. Em determinada cena, num comício, Dole diz ser contra o aborto. Vaiado pela multidão, rapidamente muda de opinião: “sou a favor de alguns abortos”. O público, então, o aplaude. Os alienígenas analisam o estado da eleição americana: “Tudo o que os eleitores querem ouvir é um punhado de comentários aprazíveis e sem graça, embalados pelo solo de um saxofone ou beijos em crianças”.

"Não me culpe, eu votei para a Kodos", virou gíria e hoje é usada em memes. (Foto: Reprodução)
Frase “Não me culpe, eu votei para Kodos”, virou gíria e hoje é usada em memes. (Foto: Reprodução)

Nas eleições de animação, Kang derrota a irmã Kodos e transforma todos os humanos em escravos, usando-os em campos de trabalho forçado para construir uma gigantesca arma de raio laser. Algemada no pescoço, Marge Simpson, depois de levar um cascudo de um guarda, expõe sua insatisfação ao marido. Homer, então, responde cinicamente: “Don’t Blame Me, I Voted For Kodos” (Não me culpe, eu votei para Kodos). A frase, considerada uma das 20 melhores do desenho de todos os tempos, viraria uma gíria nos Estados Unidos para indicar que, independente da escolha feita, especialmente na política, as consequências teriam sido as mesmas.

O debate entre Hillary Clinton e Donald Trump acontece segunda (26) à noite, no teatro da Universidade Hofstra, que fica num subúrbio de Nova York. Analistas esperam que o embate pré-eleição gere uma audiência monstruosa. Algo próximo dos 100 milhões de espectadores, batendo um recorde que data de 1980, quando 80.6 milhões de espectadores assistiram ao debate entre o democrata Jimmy Carter (tentando a reeleição) e o republicano Ronald Reagan. Na eleição passada, um dos enfrentamentos entre o democrata Barack Obama contra o republicano Mitt Romney, teve 67.2 milhões de espectadores, e ocupa o posto de sexto debate mais visto na TV americana.

O programa “episódio único”, isto é, descontados os seriados, de maior audiência da TV americana de todos os tempos continua sendo o “Super Bowl” de 2015, quando o time New England Patriots, do marido de Gisele Bündchen, Tom Brady, bateu o Seattle Seahawks. Aquela transmissão, com show da cantora Katy Perry no intervalo do jogo, teve público de 114.4 milhões. Entre as séries, o derradeiro episódio da sátira a Guerra do Vietnã M*A*S*H*, exibido em 1983, ainda é o campeão, com 121.6 milhões de espectadores.

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Sob vaias na rua, Trump apresenta programa “Saturday Night Live” http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2015/11/08/donald-trump-apresenta-programa-saturday-night-live/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2015/11/08/donald-trump-apresenta-programa-saturday-night-live/#respond Sun, 08 Nov 2015 06:43:29 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=2393 “Trump é um racista”, grita o comediante Larry David, criador de “Seinfeld”, nos bastidores do estúdio 8H da rede NBC, onde o programa “Saturday Night Live” é apresentado. “O que você está fazendo, Larry?”, pergunta Donald Trump. “Ouvi dizer que se eu gritasse isso, eles me dariam US$ 5 mil”, responde Larry. “Posso entender. Sou um homem de negócios”, foi a réplica de Trump. Assim terminou a entrada em cena do empresário-político, naquele que vem a ser considerado um dos episódios mais polêmicos do programa “SNL”.

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Trump em seu stand-up de abertura ao lado de dois comediantes do “SNL” que fazem imitação dele no programa; Larry David, de braços abertos, chama Trump de “racista” para receber recompensa de US$ 5 mil oferecida por um grupo latino. (Foto: Reprodução)

Nenhum espectador presente ao “SNL” interrompeu o número de abertura feito pelo pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos e embolsou a recompensa que um grupo latino, protestando contra a participação de Trump no programa, havia oferecido publicamente.

Mas, na frente do prédio da emissora NBC, na rua 49, vários manifestantes levantavam cartazes chamando o programa de “racista”, além de entoar frases como “o povo unido jamais será vencido” e vaiar o empresário. Horas antes de o programa começar, integrantes de vários grupos latinos marcharam da frente do prédio Trump Tower, na Quinta Avenida com a rua 55, em direção ao da sede da emissora NBC. O jornal “Daily News” calculou que o número de manifestantes era de 200.

Manifestantes na frente do prédio da rede NBC, no centro de Nova York. (Foto: Marcelo Bernardes)
Manifestantes na frente do prédio da rede NBC, no centro de Nova York. (Foto: Marcelo Bernardes)

Durante a semana os protestos ganharam peso, com uma carta assinada por artistas latino-americanos como o cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu (vencedor do último Oscar de melhor diretor) e os escritores peruano Mario Vargas Llosa e o americano de descendência dominicana Junot Diáz, contra a decisão da NBC de não cancelar o programa.

Ao lançar sua campanha presidencial em junho, Trump chamou os mexicanos que estão ilegalmente nos Estados Unidos de “criminosos e estupradores”. Caso eleito, o candidato prometeu deportar todos os ilegais e construir um grande muro na fronteira entre os dois países – apresentando a conta dos gastos para o governo mexicano pagar.

Foi a segunda vez que Trump apresentou o “SNL” e a nona ocasião, nos 40 anos de história do programa humorístico, na qual um político foi convidado para servir de host. Desses nove vezes, somente dois políticos estavam em plena campanha eleitoral. Nem Hillary Clinton que, recentemente participou como convidada de um esquete, apresentou programa inteiro como Trump.

O candidato republicano, em esquete que mostrava como seria seu governo após dois anos de gestão, gabava-se de seus feitos na economia e relações exteriores, pedindo que sua equipe desse uma maneirada no tom e fosse mais humilde, pois “os americanos estão cansados de ganhar sempre”.

Uma das fotos de publicidade de Trump feitas pela rede NBC e apresentadas durante os intervalos do programa. (Foto: Reprodução)
Uma das fotos de publicidade de Trump feitas pela rede NBC e apresentadas durante os intervalos do programa. (Foto: Reprodução)

A transmissão do “SNL” começou com sátira a um fórum de discussão do partido democrata organizado ontem no estado da Carolina do Sul e apresentado pela âncora Rachel Maddow. Ela explica aos espectadores que aquele programa iria mostrar vários “close-ups de negros na platéia, frequentemente pegando-os de surpresa”. Foi uma alusão ao fato de o estado americano ter vasta comunidade negra e da emissora MSNBC, que apresentou o encontro, ter abusado dos close-ups de intenções raciais durante a transmissão de sexta-feira.

Rachel entrevista os candidatos Hillary Clinton, interpretada por Kate McKinnon, e Bernie Sanders, feito brilhantemente por Larry David. “Negros me adoram”, diz Sanders. “Quando concorri ao senado por Vermont, tive 50% do voto negro daquele estado: o nome dele era Marcus”. O auditório vem abaixo, gargalhando com a piada.

Larry David faz imitação do candidato democrata Bernie Sanders. (Foto: Reprodução)
Larry David faz imitação do candidato democrata Bernie Sanders. (Foto: Reprodução)

No número de introdução, Trump falou porque decidiu apresentar o “SNL” pela segunda vez: “Um monte de gente me diz: ‘Donald, você é o cara mais extraordinário; você é brilhante; você é bonito; você é rico; o mundo está esperando você se tornar presidente; então por que razão está apresentando o “SNL”?’ A resposta é: não tenho mais nada para fazer”.

Após o primeiro intervalo comercial do programa, Trump aparece no salão oval da Casa Branca, em 2018, como presidente eleito. Ele está sentado ao lado da primeira-dama Melania Trump, ouvindo sua equipe dizer que a “prosperidade” do país, nos primeiros dois anos de sua gestão, atingiu “nivéis altíssimos”. A mulher de Trump, interpretada pela comediante Cecily Strong, intervem: “eu disse que (ele) era muito mais do que papo furado e de um cabelo ridículo”.

Trump recebe briefing da secretária de Estado, que vem a ser Omarosa, uma das mais famosas concorrentes do finado programa de TV “The Apprentice”. No briefing dela sobre a Rússia, Omarosa diz que aquele país, por causa de Trump, retirou suas tropas militares da Ucrânia e não chama mais os Estados Unidos de “perdedores”. O “presidente” Trump também recebe a visita da secretária de decoração de interiores, a filha do empresário, Ivanka Trump, interpretando ela mesma. Ivanka conta que a reforma da Casa Branca, com piscina particular e cabanas, está quase pronta, “antes do prazo” e “com orçamento menor que o previsto”. “Hoje estamos revestindo o Monumento de Washington em ouro”, finaliza.

Henrique, “presidente” do México, entrega pessoalmente um cheque de US$ 20 bilhões pela construção do muro na fronteira dos dois países. “Nada aproxima tanto dois países quanto um muro”, diz o mexicano. Trump agradece Henrique por ter feito a emissora de TV Telemundo deixar de apresentar seus programas em espanhol e adotar o inglês.

Ivanka Trump, secretária da decoracão de interiores do governo Trump, visita o pai no salão oval da Casa Branca, em 2018. (Foto: Reprodução)
Ivanka Trump, secretária da decoracão de interiores do governo Trump, visita o pai no salão oval da Casa Branca, em 2018. (Foto: Reprodução)

Vários dos esquetes protagonizados por Trump tinham tom de ironia e sarcasmo contra o candidato. Ele posta tuítes ofensivos contra os atores do “SNL” durante segmento passado num restaurante italiano (“@vanessabayer é uma comediante preguiçosa e deve ser deportada”); a Melania Trump fictícia diz “se você votar para Trump, vai me ganhar como primeira-dama”; e um esquete promove um candidato de cabelo vermelho, ao lado de duas garotas de programa, chamado Ronald McDonald McTrump. Trump não pareceu se importar com os mini-ataques.

Trump tocando "harpa a laser" em esquete do "SNL". (Foto: Reproducão)
Trump tocando “harpa a laser” em esquete do “SNL”. (Foto: Reproducão)

No segmento de notícias, um dos âncoras lembrou que a autenticidade da certidão de nascimento do presidente Barack Obama foi contestada”por um dos convidados deste programa”, numa alusão à campanha difamatória de Trump contra Obama, em 2011, na qual o empresário afirmava que tinha provas de que o presidente nasceu na África e, por conta disso, sua eleição era ilegal. Obama tornou pública sua certidão de nascimento oficial, provando ser americano, após os ataques de Trump.

Trump dança e faz solo de rap num video de Drake; um esquete mostra o candidato Ronald McDonald Trump ao lado de duas garotas de programa. (Foto: Reprodução)
Trump dança e faz solo de rap num video de Drake; um esquete mostra o candidato Ronald McDonald Trump ao lado de duas garotas de programa. (Foto: Reprodução)

Outros quadros incluíram Trump dançando e fazendo solo de rap num video-paródia do músico Drake. Trump também fez um integrante de uma banda de bar, que toca “harpa a laser”. O político fez a apresentação dos dois números musicais da cantora australiana Sia, que interpretou as faixas “Alive” e “Bird Set Free”, de seu novo CD, a ser lançado em janeiro de 2016.

A cantora Sia em suas duas apresentações no "SNL". (Foto: Reprodução)
A cantora Sia em suas duas apresentações no “SNL”. (Foto: Reprodução)

As inserções comerciais também foram, no minímo, curiosas. O estúdio Paramount Pictures apresentou o trailer de seu novo filme “13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi”, que só estreia no dia 15 de janeiro nos Estados Unidos. Detalhe: o filme é sobre a ação de forças especiais americanas em Benghazi, na Líbia, em 2012, durante ataque terrorista que culminou na morte do embaixador americano J. Christopher Stevens e outras três pessoas. O papel de Hillary durante o incidente (ela era Secretária de Estado na época) está sendo investigado por uma comissão especial do senado americano. Hillary também vem sendo constantemente atacada pelos candidatos republicanos por sua atuação em Benghazi.

Para o que deve ter sido uma tentativa de fazer média com os latinos revoltados contra a emissora, a rede NBC também apresentou trailers de dois seriados com temática e atores latinos, e que serão lançados mês que vem naquele canal. “Telenovela”, estrelado e produzido por Eva Longoria, é sobre os bastidores de gravação de um novelão. E “Superstore” é sitcom com a atriz America Ferrera como protagonista. Ela é funcionária de uma megaloja, gerenciada por manager politicamente incorreto.

NBC aproveitou os comerciais para fazer média com os latinos, apresentando dois novos programas direcionados a eles: "Superstore", com America Ferrera, e "Telenovela", produzido e estrelado por Eva Longoria. (Foto Reprodução)
NBC aproveitou os comerciais para fazer média com os latinos, apresentando dois novos programas direcionados a eles: “Superstore”, com America Ferrera, e “Telenovela”, produzido e estrelado por Eva Longoria. (Foto Reprodução)

A rede TBS criou propaganda especial para promover o programa “Full Frontal”, de Samantha Bee, que, em fevereiro irá se tornar a primeira e única mulher a ter um talk show de fim de noite. No anúncio, Samantha fica sabendo que Trump não se tornou presidente dos Estados Unidos e ela tenta se desfazer de uma tatuagem que fez na perna com desenho do rosto do candidato e a inscrição “Our 1$T Cla$$y President”, nosso primeiro presidente de classe.

Rede TBS criou anúncio especial do talk show "Full Frontal", que estreia em fevereiro e será o único programa de entrevistas noturno apresentado por uma mulher. Nele, a hostess Samantha Bee mostra que tatuou a perna com desenho do rosto de Trump e vai ter que remover a tatuagem depois da derrota dele nas eleições. (Foto: Reprodução)
O anúncio da rede TBs para o talk show de Samantha Bee, que estreia em fevereiro. (Foto: Reprodução)

No final da apresentação do “SNL”, já na madrugada de domingo, Trump, como é de praxe por entre os apresentadores convidados do programa”, agradeceu a todos os outros participantes especiais. Ele menciona o nome da filha Ivanka e da cantora Sia, mas não citou o de Larry David, que lhe deu as costas e foi conversar com comediante do staff do programa.

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