Goleira Hope Solo disse que já esperava ser vaiada no Mineirão

Marcelo Bernardes

“Prefiro ouvir aquilo do que uma agulha caindo.” Foi assim que a goleira norte-americana Hope Solo explicou à emissora de TV NBC Sports sobre sua reação a bem audível vaia que tomou dos torcedores no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, durante a partida inaugural olímpica da seleção feminina americana de futebol contra as neo-zelandesas, no começo da noite de quarta (3)

Durante o jogo que terminou em 2 a 0 para as americanas, favoritas à medalha de ouro, toda vez que Hope Solo tocava na bola, ela era vaiada e o público também gritava “olê, olê, olê, olá, zika, zika”. “Oh, os brasileiros adoram futebol, é parte da cultura. Eu esperava (as vaias). E eles se divertiram”, disse Solo ao ser entrevistada pelo repórter da NBC Sports agora à noite.

Em fevereiro, Solo declarou que, se dependesse dela, não participaria da Rio-2016 por causa da ameaça do vírus da zika. Em maio, ao ser entrevistada pela rede de TV americana CNBC, Solo disse não saber se chegaria a deixar do hotel onde ficaria hospedada no Rio de Janeiro, sem ser para treinar com seu time. No dia 21 de julho ela tuitou uma foto em que cobria o rosto com uma parafernália de proteção contra o vírus.

Hope Solo veste parafernália de protecão contra mordidas de mosquito em foto que ela postou no Instagram. Foto: Reprodução)
Hope Solo veste parafernália de protecão contra picadas de mosquito em post no Twitter. (Foto: Reprodução)