Empresa alerta americanos sobre riscos de crimes eletrônicos na Rio-16

Marcelo Bernardes

O jornal New York Post publicou, em sua edição deste sábado (23), trechos do estudo da IBM Security sobre os mais comuns crimes eletrônicos que podem ser praticados durante a Rio-16. A reportagem intitulada “pilantras competem pelo ouro” foi tirada do relatório divulgado pela empresa na quinta (21), que alerta os americanos com viagem marcada para o Brasil da sofisticação de práticas como o phishing móvel e o malware (programas maliciosos) brasileiro. “Se colocarmos juntos os cibercriminosos que agiram nos Jogos de Londres, em 2014, com os que estarão em atividade no Rio, é como comparar um cavalo ou um buggy com uma Ferrari”, disse Caleb Barlow, vice-presidente da IBM ao jornal.

Segundo a reportagem, os crimes eletrônicos são os delitos econômicos número um do país, custando US$ 8 bilhões à população brasileira em 2014. Brasileiros também estão colaborando com criminosos eletrônicos mais sofisticados pela dark web. O jornal cita a empresa de segurança Kaspersky Lab, com sede em Moscou, que descobriu a venda de cartões de crédito e códigos avançados pelos cibercriminosos brasileiros respectivamente por US$ 130 e US$ 170.