Mulher bissexual de Johnny Depp fala sobre direitos LGBT

Marcelo Bernardes

Amber Heard, mulher do ator Johnny Depp, aparece na capa da edição americana de dezembro da revista “Marie Claire” para divulgar seu mais novo filme, “A Garota Dinamarquesa”, que estreia em fevereiro no Brasil.

O filme, no qual o ator Eddie Redmayne interpreta um artista dinamarquês que se submete à primeira operação de troca de sexo de que se tem registro, está sendo considerado como um dos fortes candidatos para a próxima edição do Oscar. Amber faz o papel da bailarina dinamarquesa Oola Paulson.

Amber Heard em ensaio fotográfico da "Marie Claire" americana de dezembro. (Foto: Boe Marion, cortesia Marie Claire)
Amber Heard em ensaio fotográfico da “Marie Claire” americana de dezembro. (Foto: Boe Marion, cortesia Marie Claire)

Amber, que é bissexual e antes de se casar com Depp em fevereiro viveu um relacionamento com outra mulher, fala sobre direitos gays na revista: “Não importa como as pessoas me rotulem, eu ainda luto pela igualdade, e acho que a opinião popular vai se envolver (mais). Acredito que, na verdade, já se envolveu. Nossa geração se vê como parte de uma grande comunidade global, é (mais) difícil de se estabelecer básicos preconceitos baseados em ignorância e ódio.”

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(Foto: Boe Marion, cortesia Marie Claire)

A atriz também comenta sobre constantes rumores de que se separou de Depp: “tento não reagir a essa terrível deturpação de nossas vidas, mas é estranho e difícil”. Sobre o fato de ser agora madrasta dos filhos de Depp com a cantora francesa Vanessa Paradis, Amber comenta: “É uma honra e o maior, senão o mais surpreendente, presente que jamais poderia ter recebido em minha vida. Sinto novos sabores que não sabia que existiam. Novas cores foram acrescentadas à minha vida. Estou muito feliz.”

(Foto: Boe Marion / Cortesia Marie Claire)
(Foto: Boe Marion, cortesia Marie Claire)