Jerry Seinfeld e Katy Perry fazem meditação transcendental em NY

Marcelo Bernardes

O comediante Jerry Seinfeld vem praticando meditação transcendental desde 1972. Não é de se estranhar, então, que ele tenha participado de um número de stand-up em evento beneficente, ontem à noite, da Fundação David Lynch. A organização, que tem representação em Nova York, Los Angeles e Iowa, ajuda a promover aulas de meditação para pessoas “em situações de risco”, que eles definem como sendo, entre outros grupos, jovens com acesso limitado ao ensino, veteranos de guerra com estresse pós-traumático e crianças vitimadas pela violência doméstica.

Jerry Seinfeld, em noite beneficente para meditação transcendental, diz que odeia a expressão "é o que é". (Foto: Getty Images para Fundação David Lynch)
Jerry Seinfeld, em noite beneficente para meditação transcendental, diz que odeia a expressão “é o que é”. (Foto: Getty Images para Fundação David Lynch)

Cerca de 2800 pessoas lotaram a casa de espetáculos Carnegie Hall, em Manhattan, para levantar fundos para nova iniciativa de Lynch, de atingir dez mil novaiorquinos com essas aulas. A cerimônia teve muitos momentos de meditação, alguns durando cinco minutos e com vários espectadores checando seus celulares, e a participação dos músicos Katy Perry, Sting, Angelique Kidjo e Jim James, da banda My Morning Jacket, entre outros.

Sting cantou "Fragile" e "Englishman in New York". (Foto: Getty Images para Fundação David Lynch)
Sting cantou “Fragile” e “Englishman in New York”. (Foto: Getty Images para Fundação David Lynch)

Lynch, que atualmente filma uma atualização do seriado “Twin Peaks”, a ser exibido em 2017 pelo canal de TV a cabo “Showtime”, não participou do evento, mas mandou mensagem gravada. Coube a Seinfeld iniciar a apresentação. O comediante disse que hoje vivemos duas vidas: “a nossa e a da bateria de nossos celulares”. Também disse que odeia o uso de expressões idiomáticas vazias  como “é o que é”, dizendo que as pessoas se sentem mais confiantes dobrando as palavras em frases.

Katy Perry foi aplaudida de pé, após interpretar "Firework" acompanhada de quatro bailarinas. (Foto: Getty Images para Fundação David Lynch)
Katy Perry foi aplaudida de pé, após interpretar “Firework” acompanhada de quatro bailarinas. (Foto: Getty Images para Fundação David Lynch)

O show começou com Angelique Kidjo e a guitarrista Sharon Isbin. Sting cantou sucessos como “Englishman in New York”, “Fragile” e “Fields of Gold”, além de falar sobre sua experiência com a meditação. Quem empolgou mais a plateia foi Katy Perry, que usava vestido cor-de-rosa de cetim da grife do francês Alexis Mabille e segurava um microfone também da mesma cor. Ela cantou “Roar”, “Teenage Dream” e “Wide Awake”, para encerrar sua participação com “Firework”, acompanhada por quatro bailarinas. Todas em tutus cor-de-rosa.

Detalhe do vestido de Katy Perry, do designer Alexis Mabille. (Foto: Getty Images para Fundação David Lynch)
Detalhe do vestido de Katy Perry, do designer francês Alexis Mabille. (Foto: Getty Images para Fundação David Lynch)