Revista reúne elencos de “Felicity” e “Rocky Horror Picture Show”
A revista “Entertainment Weekly” publica, em sua edição de hoje, mais um “especial nostalgia” intitulado Reunions, no qual elencos de seriados e filmes são reunidos para relembrar os melhores momentos de seus trabalhos.
Na edição 2015, a “EW” promoveu o encontro entre os atores dos seriados “Felicity” (Scott Speedman, Keri Russell e Scott Foley) e “Family Ties” (Michael J.Fox, Meredith Baxter e Michael Gross) e dos filmes “The Rocky Horror Picture Show” (Tim Curry, Susan Sarandon, Meat Loaf, Barry Bostwick e Patricia Queen) , “O Casamento de Muriel” (Toni Collette e Rachel Griffths), “Louca Obsessão” (Kathy Bates e James Caan) e “Teenagers – As Apimentadas” (Kirsten Dunst, Eliza Dushku, Jesse Bradford e Gabrielle Union).
A atriz Keri Russell, estrela de “Felicity”, fala sobre a polêmica em torno de seu corte curto de cabelo, no começo da segunda temporada do seriado (exibido entre 1998 e 2002), e que teria contribuído para a queda de audiência do programa, acelerando seu cancelamento. “O corte de cabelo criou esse grande momento na imprensa Foi esquisito, especialmente porque a personagem não era identificada muito pela aparência – não era que a Felicity era uma especialista em estilo servida (ao público) numa bandeja fashion”, diz Keri.
Kathy Bates e James Caan, que participaram de “Louca Obsessão”, adaptação do cineasta Rob Reiner para o livro de Stephen King sobre uma fã que tortura seu escritor favorito, lembram o quanto difícil foi filmar as cenas mais violentas. “Quando a gente terminou a cena em que ele (Caan) bate minha cabeça contra chão e começa a encher minha boca de papel, sai do quarto e comecei a chorar. Foi horrível”, explica Bates que ganhou o Oscar de melhor atriz pelo filme. “A melhor coisa sobre Kathy é que ela interpreta essa mulher insanamente brutal, mas ela é uma florzinha de pradaria. Fica muito chateada quando tudo se torna violento,” diz Caan.
O filme “The Rocky Horror Picture Show”, estrelado por Tim Curry e Susan Sarandon, é um dos maiores “cult movies” da história de Hollywood, praticamente nunca tendo saído de cartaz em seus 40 anos de existência. Cinemas de grandes cidades como Los Angeles e Nova York ainda promovem sessões à meia-noite, todas sextas-feiras, nas quais os espectadores cantam, interagindo com a ação dos atores na tela. Em sua estréia em 1975, o filme foi considerado um fracasso.
As filmagens, que aconteceram na Inglaterra, foram marcadas pela falta de dinheiro, longas horas de trabalho e um inverno rigoroso, que deixou metade do elenco doente. “Fiquei com pneumonia”, conta Susan Sarandon. “E o médico disse: ‘você não deveria trabalhar, mas se eles puderem te colocar numa banheira com água quente durante os intervalos de filmagens, isso vai ajudar bastante’. E retruquei: ‘eles não têm aquecedor no estúdio, que dirá uma banheira com água quente.”
Sobre as sessões da meia-noite, Susan revela: “Lembro que Molly Ringwald me levou a uma delas. Nunca tinha ido e feito parte de todo o ritual. Anos depois, enquanto filmava “Em Qualquer Outro Lugar”, em Los Angeles, levei a Natalie Portman, a Thora Birch e minha filha para assistir. Muitas vezes os jornalistas me perguntam a respeito do filme de uma maneira dura e fico defensiva a respeito, mas sou muito orgulhosa de ter feito parte dele.”
As atrizes australianas Toni Collette e Rachel Griffiths falam sobre as filmagens de “O Casamento de Muriel”, sobre uma as aventuras de uma jovem amante de músicas da banda ABBA e que sonha em se casar. A comédia lançou a carreira internacional das atrizes e Toni precisou engordar 18 quilos para o papel. “Lembro que o primeiro dia que encontrei Toni em Sydney, ela tomava o maior milkshake que já tinha visto, e estava ficando estufada como um peru de ceia de Ação de Graças”, conta Rachel.