Lojas “plus size” trazem o sexy de volta para executivas e religiosas

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Enquanto modelos esguias preenchem as passarelas da Semana de Moda de Nova York, que prossegue até sexta-feira, um time de seis top models corpulentas aparece na nova campanha da loja Lane Bryant, especializada em roupas “plus size”.

A intenção das lojas agora é trazer o sexy de volta para as mulheres mais rechonchudas. “Nós temos a cliente executiva e também a que frequenta a igreja, mas, no final, nos temos que ser mais ‘fashion'”, explicou Kristen Gaskins, que seleciona e compra roupas para serem vendidas na loja Ashley Stewart, também especializada em “plus size”, ao jornal “The New York Post”.

 

Seis top models "plus size" na nova campanha da loja Lane Bryant. (Foto: Divulgação)
Seis top models “plus size” na nova campanha da loja Lane Bryant. (Foto: Divulgação)

A nova campanha de inverno da Lane Bryant, intitulada #PlusIsEqual (“Mais é Igual”), substitui a controversa campanha que a loja lançou na primavera americana, batizada de #ImNoAngel (“Não sou anjo”) e cujos anúncios em outdoors, pontos e laterais de ônibus de grandes centros urbanos chamavam a atenção para o que a grife descreve como “mulheres de nosso tamanho”. Já a Ashley Stewart lançou, na semana passada, duas novas campanhas voltadas para peças como jeans de cortes mais modernos e lingerie ultra-sexy.

Campanha de lingerie sexy da loja Ashley Stewart, lançada na semana passada. (Foto: Divulgação)
Campanha de lingerie sexy da loja Ashley Stewart, lançada na semana passada. (Foto: Divulgação)

Hoje nos Estados Unidos, 67% das mulheres vestem roupas de número 42 a 54. O mercado “plus size” só cresce. No ano passado, as grifes de roupas especializadas movimentaram US$ 18 bilhões, um aumento de 7% nas vendas se comparado com 2013. No começo do ano, a revista “Sports Illustrated”, em sua famosa edição anual “Swimsuit” (“Maiô”), com modelos mundiais usando os menores biquínis em cenários paradisíacos, apresentou sua primeiro modelo “plus size”.