Trabalhadores dos aeroportos de NY cancelam greve depois de obter vitória
Trabalhadores terceirizados dos aeroportos JFK e La Guardia prometeram entrar em greve na quarta-feira, 22 de julho. A greve seria em protesto por abusos e intimidações sofridos por eles quando tentavam organizar uma manifestação pelo salário mínimo de U$15/hora (ou R$50/hora).
O sindicato falava em até 1200 trabalhadores parados, a segurança dos aeroportos dizia que não passariam de 200 e a tensão era grande.
Mas, pouco antes das 22h, horário marcado para o início da greve, trabalhadores e a segurança dos aeroportos chegaram a um acordo.
Por ele, trabalhadores estão livres para se filiar ao sindicato sem medo de represália, e não serão intimidados ao tentarem organizar manifestações por salários melhores.
Parece apenas óbvio que trabalhadores tenham o direito de pertencer a um sindicato e batalhar por melhores salários e condições de trabalho, mas, historicamente, a coisa não funciona bem assim nos Estados Unidos e não são raras os casos de trabalhadores demitidos ou que deixaram de ser contratados por pertencerem a um sindicato.
Os trabalhadores terceirizados dos aeroportos de Nova York buscam aumentar o salário mínimo de U$10.10/hora (R$34) para U$ 15/hora (R$50).