Sexo adolescente e taxa de natalidade em queda em Nova York
É tempo de novas estatísticas em Nova York e os números revelam que a taxa de natalidade atingiu seu nível mais baixo desde a década de 30; o uso diário do metrô está tendo sua maior procura desde os anos 40; e mais e mais adolescentes da cidade estão se abstendo sexualmente, a maior baixa registrada desde 1997, quando esse tipo de comportamento começou a ser monitorado pelo Centro de Controle de Doenças (o CDC).
Cerca de 120 mil bebês nasceram em 2013, em Nova York, uma queda de 3.4%, a menor desde 1936. Alguns culpam a má performance da economia como um dos fatores determinantes na decisão de casais em expandir o desenvolvimento familiar.
Mais da metade dos bebês nascidos em Nova York em 2013, são de mães imigrantes. Mulheres asiáticas foram as que mais reproduziram, e a maior queda de novos nascimentos foi por entre a comunidade negra (55% das mulheres negras tem optado por abortos, porcentagem que vem assustando os religiosos locais). Áreas de baixa renda da cidade continuam a produzir o maior número de recém-nascidos. Entre cada dez novos bebês, seis são para famílias de bairros pobres. Cerca de 50 mil bebês foi concebido por mulheres solteiras.
O bairro de Borough Park, no Brooklyn, com população predominante de judeus ortodoxos, é o paraíso de novos bebês na cidade: 5.458 nascimentos foram registrados na região em 2013.
Os nomes mais populares na cidade são Sophia para meninas, e Jayden para meninos. Outros nomes femininos populares são, por ordem decrescente, Isabella, Emma, Olivia e Mia. Entre meninos, estão Ethan, Jacob, Daniel e David.
Dividido por etnias, os nomes mais usados em Nova York são: Olivia e David (brancos), Madison e Ethan (negros), Isabella e Jayden (hispânicos) e Sophia e Jayden (asiáticos).
Segundo novo levantamento do Centro de Controle de Doenças voltado ao comportamento adolescente, o número de jovens se abstendo sexualmente cai em 31.2%. Entre cada cinco estudantes ouvidos pela pesquisa, somente um admitiu ter tido sexo. Os números apresentam certa equivalência tanto para meninas quanto para meninos. A queda tem a ver, segundo especialistas, com o aumento do número de programas sobre sexo implementados nas escolas e que apontam aos estudantes os riscos da prática sexual precoce. A taxa de gravidez por entre estudantes ginasiais caiu em 2.2% .
Já o uso do metrô na cidade aumentou em 2.4%. Nos últimos cinco anos, cerca de 500 mil pessoas passaram a utilizar o sistema de trens de Nova York diariamente, um renascimento que elimina de vez a imagem de “decrépito” pelo qual o sistema de metrô da cidade era conhecido nos anos 70 e 80. O Brooklyn (leia mais aqui) teve o maior aumento de usuários, seguido de Manhattan, Bronx e Queens. A média diária de usuários do metrô da grande Nova York é de 5.6 milhões.