Baixo Manhattan http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br Cosmopolitices Tue, 03 Apr 2018 18:47:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Ryan Lochte ficou seis dias trancado em casa depois da Rio-2016 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/03/ryan-lochte-ficou-seis-dias-trancado-em-casa-depois-da-rio-2016/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/10/03/ryan-lochte-ficou-seis-dias-trancado-em-casa-depois-da-rio-2016/#respond Mon, 03 Oct 2016 14:42:17 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5168 Ao chegar em Charlotte, na Carolina do Norte, vindo do Rio de Janeiro, onde mentiu sobre um assalto durante as Olímpiadas, o nadador americano Ryan Lochte passou seis dias trancado em casa. O motivo do isolamento foi para evitar repórteres e fotógrafos que estavam de prontidão na porta da casa do atleta, na espera das primeiras imagens e declarações dele. “Não coloquei o pé na rua, nem mesmo para pegar correspondências. Nunca vi tantos veículos de emissoras de TV estacionados na frente do meu jardim”, disse o nadador americano em entrevista publicada hoje (3) no jornal “USA Today”.

Lochte revelou que, dentro de sua casa, começou a pensar num plano para o futuro, já que havia assinado contrato de participação no show de TV “Dancing with the Stars”, e como lidar com suas contas no Twitter e Instagram, repletas de comentários de desaprovação. “A meu ver, eu era a pessoa mais odiada de todos os tempos. Pensei em me esconder durante um ano inteiro”, revelou. Seis dias depois, quando os carros das emissoras de TV deixaram a frente da casa dele, Lochte embarcou para Nova York, onde foi entrevistado pelo jornalista Matt Lauer, da rede NBC, e pediu desculpas pelo ocorrido.

Na reportagem do “USA Today”, Lochte deixa implícito que o incidente no Rio abalou seu relacionamento com amigos do time de natação, inclusive com o nadador Michael Phelps. Lochte revela que telefonou para Phelps, mas não obteve resposta. Então, mandou duas mensagens de sms para o colega. “Ele é ocupado. Ele tem sua própria vida. Ele tem um filho. Então deve ser duro, entende?”, contou o nadador. A declaração de Lochte contraria as de Phelps, que disse para alguns repórteres que havia entrado em contato com o amigo e estava “dando uma força” para ele. O jornal diz que Lochte “encerrou” com seus pedidos de desculpas pelo incidente na Rio-2016.

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Protesto ao vivo contra Ryan Lochte paralisa programa de TV http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/13/protesto-ao-vivo-contra-ryan-lochte-paralisa-programa-de-tv/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/13/protesto-ao-vivo-contra-ryan-lochte-paralisa-programa-de-tv/#respond Tue, 13 Sep 2016 04:42:44 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/09/Screen-Shot-2016-09-13-at-12.52.28-AM-180x126.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=4896 A 23ª temporada de “Dancing with the Stars” – o modelo original para o “Dança dos Famosos” — começou na noite de segunda (12) com um incidente bizarro e inédito em transmissões ao vivo na TV americana: dois homens invadiram o palco da competição para protestar contra um dos candidatos mais ilustres e infames da temporada, o nadador Ryan Lochte. A dupla de manifestantes, que usava camiseta branca com o nome de Lochte por baixo de um sinal de trânsito para ‘proibido’, foi logo contida por seguranças da emissora ABC, sem que a cena em que um deles é jogado contra o chão e depois retirados do palco fosse televisionada (a imagem acima, que não chegou ir ao ar, foi divulgada mais tarde pela ABC). Somente os gritos de protesto da dupla e o apelo de uma das juradas para que dessem o fora dali foram ouvidos.

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O host Tom Bergeron, a dançarina Cheryl Burke e o nadador Ryan Lochte no começo do “DWTS”. (Foto: Reprodução)

O incidente aconteceu durante o momento em que Lochte e sua parceira, a dançarina Cheryl Burke, ouviam a opinião da jurada Carrie Ann Inaba, uma coreógrafa. Irritada, a jurada gritou “dá licença” e “caiam fora” para os manifestantes. O host Tom Bergeron, diante da súbita paralisação do programa, pediu pela entrada de um comercial. Na volta, um Lochte visivelmente trêmulo e transpirando muito disse a Bergeron que se sentia “ferido” com o protesto. “Muita coisa está passando pela minha cabeça neste momento”, explicou. “Vim aqui para fazer uma coisa (dançar) com a qual não me sinto muito confortável, e a fiz com um grande sorriso”.

Dois momentos da interrupção ao vivo do "DWTS": jurada Carrie Ann Inaba pede para os manifestantes "caírem fora"; segurança passa correndo na frente dela para contê-los. (Foto: Reprodução)
Dois momentos da interrupção ao vivo do “DWTS”: jurada Carrie Ann Inaba pede para os manifestantes “caírem fora”; segurança passa correndo na frente dela para contê-los. (Foto: Reprodução)

A rede ABC jogou a participação de Lochte para o penúltimo bloco do “DWTS”, que teve duas horas de duração, para manter a audiência. O gran-finale ficou por conta de outra atleta americana que se destacou, de maneira mais nobre, durante a Rio-2016, a ginasta Laurie Hernandez.

Lochte dançou um foxtrot embalado por uma canção perfeita, uma releitura de Michael Bublé para “Call Me Irresponsible”, escrita por Bobby Darin. Nos versos da canção, frases como “me chamem de irresponsável” e “me chamem de não confiável”. Lochte não foi bem na competição. Jurados do programa concordaram que ele tem “muito o que melhorar” e o nadador recebeu quatro notas 6. Antes de dançar ao vivo, o programa exibiu segmento mostrando os ensaios, previamente gravados durante a semana que passou. Nele, Lochte diz: “quero provar ao mundo que mudei; esta é minha segunda chance”.

Tuíte do repórter de entretenimento da rede ABC mostra os manifestantes algemados. (Foto: Reprodução)
Tuíte do repórter de entretenimento da rede ABC, George Pennacchio, mostra os manifestantes algemados. (Foto: Reprodução)

Lochte jamais citou o fato de ter fabricado a história de que havia sido assaltado, ao lado dos também nadadores Gunnar Bentz, Jack Conger e Jimmy Feigen, por bandidos se fazendo passar por policiais quando voltava, depois de uma festa num clube carioca, à Vila Olímpica durante a madrugada.

No programa da comediante Ellen DeGeneres, também exibido na TV americana na segunda (12), ele se refere ao incidente num posto de gasolina do Rio de Janeiro como “aquele negócio”.

Lochte contou a Ellen que já tinha acertado com a produção de “Dancing with the Stars” um mês antes “desse negócio acontecer”. Perguntado pela apresentadora se este pensou em desistir do “DWTS” depois do escândalo nas Olimpíadas, o nadador disse: “cheguei ao ponto mais baixo da minha vida inteira, algo que jamais achei que atravessaria. Estava num momento muito pesado. Não sabia se devia sair e dar as caras, ou apenas ficar escondido pelo resto de minha vida”. Segundo Lochte, amigos e familiares o convenceram a participar do “DWTS”.

Em entrevista no programa de Ellen DeGeneres, exibida na tarde de segunda (12), Lochte fala sobre o incidente no Rio e a suspensão de dez meses. (Foto: Reprodução)
Em entrevista no programa de Ellen DeGeneres, exibida na tarde de segunda (12), Lochte fala sobre o incidente no Rio e a suspensão de dez meses. (Foto: Reprodução)

Outra pessoa a quem Lochte pediu conselho foi o nadador Michael Phelps. “Ele também chegou a um ponto baixo na carreira e conseguiu se reerguer. Sabia que o conselho dele ia ser bastante honesto por causa de nossa longa amizade. E ele me disse: ‘não é o que você fez, mas o que fará agora é que vai moldar quem você é’”.

DeGeneres quis que Lochte falasse sobre a penalidade oficial imposta pela Comissão Olímpica Americana contra ele: um afastamento das competições de natação por período de dez meses. “Venho nadando a minha vida inteira e nunca tirei férias”, disse. “Para mim, ter alguém me dizendo que não posso mais fazer algo que vinha praticando minha vida inteira, é de partir o coração. É de amargar. Mas vou continuar treinando e, quando voltar, quero ser um nadador melhor, uma pessoa melhor”. Lochte disse que quer participar da Tóquio-2020.

No programa, o atleta número 2 da natação americana ainda participou de um quadro em que modela uma cueca preta da grife Ellen. O infame atleta diz sobre a peça: “essa é a Michael Phelps das cuecas”.

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Jornais fazem guerra de trocadilhos com ‘trapalhão’ Lochte http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/08/19/jornais-fazem-guerra-de-trocadilhos-com-trapalhao-lochte/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/08/19/jornais-fazem-guerra-de-trocadilhos-com-trapalhao-lochte/#respond Fri, 19 Aug 2016 12:40:34 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/08/Screen-Shot-2016-08-19-at-8.30.04-AM-161x180.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=4797 Editores dos populares e rivais jornais nova-iorquinos Daily News e New York Post se divertiram durante a criação das manchetes de primeira página de suas edições desta sexta (19). Uma guerra de trocadilhos foi travada para a reportagem sobre a mentira contada por Ryan Lochte e três outros nadadores americanos de que foram vítimas de assalto, com uma arma apontada contra a testa de um, depois de saírem de uma festa no Rio de Janeiro.

O Daily News fez um trocadilho com a lenda do monstro do lago Ness, na Escócia. O “Loch Ness Monster” virou “The Lochte Mess Monster”, ou “Lochte, o Monstro da Trapalhada”.

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Já o New York Post usou o “The Ugly American” (O Americano Grosseiro), termo pejorativo usado para designar o comportamento arrogante, barulhento e ignorante do turista americano ao viajar para outros países e que ficou famoso no livro homônimo de Eugene Burdick e William Lederer (mais tarde adaptado para o cinema, com Marlon Brando no papel principal). O subtítulo da reportagem faz trocadilho com a expressão usada por crianças para designar mentirosos: “Liar, Liar, Pants on Fire”, algo como “Mentiroso, Mentiroso, sua calça está em chamas”. No caso de Lochte, a adaptação ficou: “sua sunga está em chamas”.

O “Lochte-gate” também foi tema de alguns cartunistas:

"What an Ass" (Que Babaca), diz a charge de Bramhall para o jornal Daily News. (Foto: Reprodução)
“What an Ass” (Que Babaca), diz a charge de Bramhall para o jornal Daily News. (Foto: Reprodução)
Charge de Jim Thompson, famoso cartunista de esportes. (Foto: Reprodução)
Charge de Jim Thompson, famoso cartunista de esportes. (Foto: Reprodução)

 

 

 

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Filha de George W. Bush cai de amores pelo café brasileiro http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/08/09/filha-de-george-w-bush-cai-de-amores-pelo-cafe-brasileiro/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/08/09/filha-de-george-w-bush-cai-de-amores-pelo-cafe-brasileiro/#respond Tue, 09 Aug 2016 15:16:02 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/08/Screen-Shot-2016-08-09-at-11.12.29-AM-180x106.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=4751 “Você não acha que esse café é fantástico?” pergunta Jenna Bush Hager aos apresentadores do programa “Today”, da rede NBC, apresentado ao vivo da praia de Copacabana por ocasião dos Jogos Olímpicos. “Se você colocar um pouquinho de leite para suavizar, fica melhor”, responde o co-âncora, típico nova-iorquino que não se impressiona fácil.

Uma das filhas gêmeas do ex-presidente americano George W. Bush e da ex-primeira-dama Laura Bush, Jenna (segundos mais nova que a irmã Barbara) foi contratada como repórter da rede NBC em 2009 e chegou a entrevistar rivais do pai republicano, como o ex-presidente Bill Clinton, do partido Democrata.

No Rio, para fazer reportagens sobre os costumes brasileiros, Jenna tentou explicar em poucos minutos para o público americano o porquê de o Brasil ser considerado “a terra do café”. Na reportagem, Jenna mostra fazendas de café e dá estatísticas – “1/3 do café consumido no mundo vem do Brasil, ou seja, 500 bilhões de xícaras”. “Aqui o café fresquinho, que é  doce, com sabor reminiscente de nozes e uma pitada de cacau, brota como água. Tchim-tchim.”

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Piadas dos talk shows sobre a Rio-2016 ficam mais sarcásticas http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/08/04/piadas-dos-talk-shows-sobre-a-rio-2016-ficam-mais-sarcasticas/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/08/04/piadas-dos-talk-shows-sobre-a-rio-2016-ficam-mais-sarcasticas/#respond Thu, 04 Aug 2016 15:18:14 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/08/Screen-Shot-2016-08-04-at-11.27.01-AM-180x110.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=4729 TDonald Trump, o candidato republicano à Casa Branca, continua a ser o tema principal das piadas contadas nos monólogos de abertura dos apresentadores dos talk shows da TV americana. Mas a proximidade da abertura da Rio-2016 também foi transformada em prato principal das sátiras. E, na noite de quarta (3), elas ganharam um toque ainda mais sarcástico.

No quadro “tiozinho tentando explicar as novas gírias propagadas pelos adolescentes”, o apresentador Seth Meyers, do “Late Night”, da rede NBC, explica a seu público o significado da expressão “Olimpíadas do Rio”. O substantivo, segundo ele, é “usado quando você tem um prazo de entrega se aproximando e ainda nem começou a trabalhar nele”. Como exemplo de como se usar a “gíria” numa frase, Meyers diz: “Minha dissertação escolar está uma verdadeira ‘olimpíadas do Rio’. Tenho que entregar amanhã e ainda nem comecei a fazer a pesquisa. Acho que vou ligar para o professor e dizer que contrai o vírus da zika.”

O apresentador Seth Meyers, do "Late Show, da rede NBC, explica o que significa a nova gíria "olimpíadas do Rio". (Foto: Reprodução)
O apresentador Seth Meyers, do “Late Show, da rede NBC, explica o que significa a nova gíria “olimpíadas do Rio”. (Foto: Reprodução)

Jimmy Kimmel, apresentador do “Jimmy Kimmel Live”, da rede ABC, abriu seu programa comparando Hollywood com o Rio de Janeiro. “Gravamos nosso programa (num auditório) no Hollywood Boulevard. Vocês na plateia muito bem sabem que esse é um lugar ‘sujo’. Poluição, carros, caminhões, (pessoas vestidas como) superheróis sem higiene vagando pelas calçadas. Nós temos o Hooters (restaurante em que as garçonetes usam shorts curtíssimos e camisetas coladas ao corpo). É nojento. Mas, mesmo com todas essas coisas desagradáveis, esse buraco que a gente chama de Hollywood é puro e fresco como os Alpes Suíços se o compararmos com o Rio de Janeiro de agora”.

Kimmel, então, cita os problemas de poluição nas águas e no ar, criminalidade e o vírus da zika. “Esses atletas deveriam ganhar uma medalha apenas por embarcarem num avião e conseguirem voltar para casa”.

O apresentador diz que sente “falta do Rio dos anos 80”, quando a cidade “dançava na areia como um rio vazando sinuosamente por uma área de terra árida”. Kimmel conclui o tema Rio-2016 de suas piadas dizendo que adora as Olimpíadas e que costuma acompanhá-las na TV. “E, a cada quatro anos, descubro um novo lugar que eu jamais gostaria de visitar.”

Jimmy Fallon, do “The Tonight Show”, da rede NBC, disse a seu público que o slogan da Rio-2016 é “Viva Sua Paixão”, mas que outro chegou a ser cogitado. O slogan “descartado” foi: “Venham para a competição. Fiquem aqui porque vocês estão em quarentena”. “O slogan escolhido é muito mais cativante”, brincou Fallon.

Jimmy Fallon, do "The Tonight Show", da rede NBC, revela o slogan "descartado" da Rio-2016. "Venham para competição. Fiquem porque vocês estão em quarentena". (Foto: Reprodução)
Jimmy Fallon, do “The Tonight Show”, da rede NBC, revela o slogan “descartado” da Rio-2016. (Foto: Reprodução)

Para terminar as piadas, Fallon citou o fato de o nadador americano Ryan Lochte ter descolorido os cabelos (à la Lionel Messi) para as Olimpíadas. “Ele não fez de propósito”, disse Fallon. “Ele foi tomar um banho no Rio e ficou daquele jeito”.

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Goleira Hope Solo disse que já esperava ser vaiada no Mineirão http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/08/03/goleira-americana-disse-que-esperava-ser-vaiada-no-mineirao/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/08/03/goleira-americana-disse-que-esperava-ser-vaiada-no-mineirao/#respond Thu, 04 Aug 2016 00:29:19 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=4707 “Prefiro ouvir aquilo do que uma agulha caindo.” Foi assim que a goleira norte-americana Hope Solo explicou à emissora de TV NBC Sports sobre sua reação a bem audível vaia que tomou dos torcedores no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, durante a partida inaugural olímpica da seleção feminina americana de futebol contra as neo-zelandesas, no começo da noite de quarta (3)

Durante o jogo que terminou em 2 a 0 para as americanas, favoritas à medalha de ouro, toda vez que Hope Solo tocava na bola, ela era vaiada e o público também gritava “olê, olê, olê, olá, zika, zika”. “Oh, os brasileiros adoram futebol, é parte da cultura. Eu esperava (as vaias). E eles se divertiram”, disse Solo ao ser entrevistada pelo repórter da NBC Sports agora à noite.

Em fevereiro, Solo declarou que, se dependesse dela, não participaria da Rio-2016 por causa da ameaça do vírus da zika. Em maio, ao ser entrevistada pela rede de TV americana CNBC, Solo disse não saber se chegaria a deixar do hotel onde ficaria hospedada no Rio de Janeiro, sem ser para treinar com seu time. No dia 21 de julho ela tuitou uma foto em que cobria o rosto com uma parafernália de proteção contra o vírus.

Hope Solo veste parafernália de protecão contra mordidas de mosquito em foto que ela postou no Instagram. Foto: Reprodução)
Hope Solo veste parafernália de protecão contra picadas de mosquito em post no Twitter. (Foto: Reprodução)

 

 

 

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Na TV: atletas norte-americanos reclamam menos da Rio-2016 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/08/02/na-tv-atletas-norte-americanos-reclamam-menos-da-rio-2016/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/08/02/na-tv-atletas-norte-americanos-reclamam-menos-da-rio-2016/#respond Tue, 02 Aug 2016 23:33:12 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=4701 “O Rio pode não estar totalmente pronto para as Olimpíadas, mas os atletas norte-americanos certamente estão.” Foi assim que o noticiário “Nightly News”, da rede NBC, que detém os direitos de transmissão da Rio-2016 nos Estados Unidos, iniciou sua reportagem, na noite de hoje (2), sobre os últimos preparativos dos atletas antes da abertura dos Jogos, na sexta (5).

A reportagem entrevistou Josh Adams, líder da delegação americana de iatismo, que assegurou à repórter que as águas da área da baía de Guanabara, onde as provas da modalidade acontece, estão “seguras”. “A gente vem treinando aqui desde 2013, e parte desse treinamento foi fazer nossos próprios testes com água”, explicou Adams.

A jogadora de vôlei de praia Kerri Walsh Jennings disse estar “pronta” para a competição. “Estamos bem entusiasmadas”, disse a atleta. Tuítes fofos da ginasta-sensação Simone Biles também foram mostrados. No Instagram, Biles deseja bom dia a todos em português.

Os problemas iniciais da delegação australiana na Vila Olímpica também foram citados. Um tuíte do jogador de basquete australiano Andrew Bogut, mostrando uma imagem em que instala uma cortina de banheiro para “não encharcar o local” foi exibido na reportagem. Um atleta norte-americano, entrevistado na Vila Olímpica e de nome não identificado, disse que não tinha do que reclamar: “eu tive boa sorte com tudo.”

Em tuíte, o jogador de basquete australiano Andrew Bogut mostra falhas nas instalações da Vila Olímpica. (Foto: Reprodução)
Em tuíte, o jogador de basquete australiano Andrew Bogut mostra falhas nas instalações da Vila Olímpica. (Foto: Reprodução)
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Onça Juma e problemas no Rio são debatidos na imprensa americana http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/06/22/onca-juma-e-problemas-no-rio-sao-debatidos-na-imprensa-americana/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/06/22/onca-juma-e-problemas-no-rio-sao-debatidos-na-imprensa-americana/#respond Wed, 22 Jun 2016 12:58:27 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/06/Screen-Shot-2016-06-22-at-9.10.33-AM-180x78.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=4411 Não é uma boa semana para a imagem dos Jogos Rio-2016 na mídia americana. Questões sobre segurança durante o evento olímpico, crise financeira no Rio de Janeiro, o vírus zika e a morte da onça Juma na segunda (20) foram temas de artigos nos jornais e na TV nesta quarta (22).

Num editorial hoje (22) para o jornal The Los Angeles Times, Robert Muggah e Nathan B. Thompson, respectivamente diretor de pesquisa e pesquisador do Instituto Igarapé, com sede no Rio de Janeiro, analisam os problemas de segurança que o Brasil pode enfrentar durante as Olimpíadas. Entre eles estão uma ameaça, feita em novembro de 2015, depois dos ataques terroristas coordenados na cidade de Paris, por um auto-proclamado jihadista de descendência francesa, de que o Brasil “será o próximo alvo” de um ataque do Estado Islâmico; ou a vulnerabilidade da internet no país, com mais de 1.500 hackers envolvidos em 12.400 ataques contra órgãos governamentais ou de outras entidades (incluindo o site oficial da Rio-2016, que saiu do ar temporariamente em 11 de maio) na rede desde 2012.

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Pesquisadores Robert Muggah e Nathan B. Thompson escrevem editorial sobre segurança no Brasil para a edição de hoje (22) do jornal Los Angeles Times. (Foto: Reprodução)

O editorial cita os esforços do governo, incluindo treinamento de policiais e militares em Boston, Nova York e França, e o sucesso da segurança em mega-eventos como a passagem do papa Francisco pelo país em 2013 e a Copa do Mundo, em 2014, mas aponta que, internamente, a segurança é falha para os brasileiros, especialmente para os moradores das favelas. Segundo estatísticas levantadas pelo Instituto de Segurança Pública do Rio e citadas no artigo, a população carioca lidou com 1.715 assassinatos entre janeiro e abril deste ano, um aumento de 15% se comparado com o mesmo período no ano passado. “À um custo excepcional, (o Brasil) está assumindo seriamente essas responsabilidades. Entretanto, o país também precisa priorizar urgentemente questões de segurança pública e estratégias de segurança à longo prazo – especialmente para as populações mais vulneráveis do Rio de Janeiro”, escrevem os pesquisadores no Los Angeles Times.

A entrevista coletiva que o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), deu na terça (21) para tentar melhorar a imagem dos Jogos Olímpicos na mídia estrangeira foi citada em artigo de hoje (22) do jornal USA Today, sob o título “prefeito do Rio insiste que a cidade não está falida”. A reportagem aponta problemas como o desemprego, greve dos professores no Rio e a suspensão de aulas nas universidades públicas, além do fato de que muitos funcionários da Rio-2016 vão trabalhar de graça.

Jornal USA Today repercute entrevista com prefeito do Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução)
Jornal USA Today repercute entrevista com prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. (Foto: Reprodução)

O vírus zika também foi citado hoje na TV. Savannah Guthrie, co-âncora do programa matutino “Today”, da rede NBC (que detém os direitos exclusivos da transmissão dos Jogos Olímpicos nos EUA), anunciou que o jogador norte-irlandês de golfe Rory McIlroy, quarto colocado no ranking mundial, não vai representar seu país na modalidade por causa do vírus. “A minha saúde, e também a de minha família, vem antes de tudo”, disse o atleta em declaração oficial. A própria âncora, que está em seus primeiros meses de gravidez, anunciou recentemente que não vai mais se juntar ao time de repórteres da emissora viajando para o Rio. No sábado (18), o colunista Mike Vaccaro, do jornal New York Post, que cobriu os últimos seis Jogos Olímpicos para o matutino, disse que não vai para a Rio-2016. “Normalmente, (essa notícia) me traria profunda frustração. Mas mosquitos de verão já me aterrorizam na Jones Beach e Jersey Shore (praias populares de Nova York e Nova Jersey). Então, não estou infeliz de me poupar de encontros com A.aegypti e A. albopictus”, escreveu.

Âncoras do programa "Today" apresentam reportagens sobre jogador de golfe que não vai a Rio-2016 por medo do vírus zika e morte da onça Juma em Manaus. (Foto: Reprodução)
Âncoras do programa “Today” apresentam reportagens sobre jogador de golfe que não vai a Rio-2016 por medo do vírus zika e morte da onça Juma em Manaus. (Foto: Reprodução)

Também notícia hoje foi a morte da onça Juma, abatida com um tiro de pistola depois de fugir e avançar em direção a um militar em Manaus. O fiasco de ter um animal acorrentado, segurado por dois militares, para ser fotografado num evento de passagem da tocha olímpica, foi citado por vários jornais, entre eles, dois dos maiores em circulação do país, o The New York Times e o USA Today. Na TV, Matt Lauer, co-âncora do programa “Today”, resumiu bem o incidente ao apresentar a notícia, uma das principais desta quarta (22): “agora vamos a um estranho evento ligado aos Jogos Olímpicos”.

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