Baixo Manhattan http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br Cosmopolitices Tue, 03 Apr 2018 18:47:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Americanos acreditam mais na imprensa, mas desaprovam cobertura do governo Trump http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/05/10/americanos-acreditam-mais-na-imprensa-mas-desaprovam-cobertura-do-governo-trump/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/05/10/americanos-acreditam-mais-na-imprensa-mas-desaprovam-cobertura-do-governo-trump/#respond Wed, 10 May 2017 18:31:16 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=6506 Na guerra travada entre Donald Trump e a grande mídia, a imprensa americana parece levar pequena vantagem. Os eleitores americanos confiam mais na imprensa do que no presidente dos EUA, mas desaprovam o tom que repórteres e editores empregam na cobertura da atual administração da Casa Branca.

Essa é a constatação de nova pesquisa nacional feita pela Universidade de Quinnipiac, em Connecticut, e divulgada nesta quarta (10).

Cerca de 58% dos eleitores americanos não concordam com a maneira que a imprensa americana reporta as ações de Trump. Por outro lado, 65% das mesmas pessoas entrevistadas na pesquisa desaprovam os comentários que Trump faz sobre a imprensa. Em termos de credibilidade, 57% dos eleitores confiam que imprensa fala mais a verdade sobre assuntos importantes do que Trump (31%).

A pesquisa também aponta que, apesar de pequeno aumento da aprovação no governo do presidente americano após ele decidir bombardear a Síria no começo de abril, agora esse número voltou a cair para níveis recordes. Somente 36% do eleitorado aprova o trabalho de Trump na Casa Branca (a desaprovação é de 58%). Os números mais críticos dessa derrocada da popularidade do presidente surgem por entre eleitores que antes pareciam apoiar Trump: homens brancos, sem diploma universitário, e eleitores independentes.

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Projetos para o muro na fronteira dos EUA ficam prontos http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/04/06/projetos-para-o-muro-na-fronteira-dos-eua-ficam-prontos/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/04/06/projetos-para-o-muro-na-fronteira-dos-eua-ficam-prontos/#respond Thu, 06 Apr 2017 19:10:05 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2017/04/Screen-Shot-2017-04-06-at-2.14.40-PM-180x106.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=6338 Foi encerrado na terça (4), o deadline para que as companhias interessadas em construir o polêmico muro na fronteira entre o México e Estados Unidos, uma das principais promessas da campanha do presidente Donald Trump, entregassem seus projetos.

Segundo a agência Associated Press, cerca de 200 empresas manifestaram interesse em desenvolver o projeto para o Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteira dos Estados Unidos. A orientação dada foi a de que os protótipos deveriam ter nove metros de comprimento e entre 5,5 e nove metros de altura.

Alguns dos projetos colocam ainda mais fogo na polêmica de uma já bizarra e custosa ideia. Empreiteiras e companhias de design estão preocupadas com ataques hostis da população e grupos contrários à construção. Segundo o jornal “Washington Post”, funcionários de algumas companhias latinas que decidiram participar da licitação sofreram ameaças de morte.

Um comunicado oficial sobre os vencedores será divulgado em 1o. de junho. A estimativa é de que o projeto para cobrir os 3.219 quilômetros da fronteira custe US$ 38 bilhões.

Abaixo algumas das ideias:

Projeto da empresa Otra Nation (incluindo foto acima da manchete deste post) destoa dos demais, pois não existe um muro físico para separar as fronteiras, mas sim um trem aéreo chamado de Hyperloop. (Foto: Otra Nation)

 

Painéis solares para recuperar o alto investimento da construção é a proposta da companhia de Las Vegas, Gleason Partners. (Foto: Gleason Partners)

 

A Manatts Construction, com sede em Iowa, propôs muro com inscrições (pagas) de nomes da árvore genealógica de famílias, visando dimunuir os custos do governo americano com a obra. (Foto: Manatts)

 

“Terra Batida” é o nome do projeto em concreto da WTC Construction para “refletir a beleza das terras da fronteira”. (Foto: WTC Construction)

 

Projeto da companhia Penna Group, com sede no Texas, cria mais polêmica ainda. A tela metálica do lado americano permite a visão das terras mexicanas. Do outro lado, o vidro temperado bloqueia a visão dos mexicanos. (Foto: Penna Group)

 

Close-up do projeto “estético’ da iCON Wall Solution. Pedras e cristais são misturados ao concreto para “efeito artístico para olhos” e, ao mesmo tempo, cria dificuldades para o muro ser escalado. (Foto: iCON Wall Solution)

 

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Talk show ‘revela’ histórico de navegação de políticos conservadores http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/03/30/talk-show-revela-historico-de-navegacao-de-politicos-conservadores/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/03/30/talk-show-revela-historico-de-navegacao-de-politicos-conservadores/#respond Thu, 30 Mar 2017 04:36:16 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2017/03/Screen-Shot-2017-03-30-at-12.20.22-AM-180x105.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=6231 Na terça (23), a Câmara dos Estados Unidos votou a suspensão de uma regulação federal que requeria dos provedores de internet uma proteção de privacidade maior do que a oferecida hoje. As regras anteriores preveniam os provedores de vender dados de geolocalização e do histórico de navegação para propaganda sem o consentimento dos usuários.

Para “honrar o corajoso voto”, Stephen Colbert, apresentador do talk show “The Late Show”, da rede CBS, decidiu “liberar” o histórico de navegação dos republicanos da Câmara!

Algumas das ‘pesquisas’ mais engraçadas:

 

“O que é internet?” (Foto: Reprodução)

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“Negros que não são assustadores”. (Foto: Reprodução)

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“Outras posições além da papai-e-mamãe”. (Foto: Reprodução)

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“Calças de pregas baratas”. (Foto: Reprodução)

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“Carvão é comestível?”(Foto: Reprodução)

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“Calças de pregas mais caras”. (Foto: Reprodução)

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“Como se fala presidente em russo?” (Foto: Reprodução)

 

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Trump superou Baldwin na arte de parodiar Trump, diz apresentador http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/03/18/trump-superou-baldwin-na-arte-de-interpretar-trump-diz-apresentador/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/03/18/trump-superou-baldwin-na-arte-de-interpretar-trump-diz-apresentador/#respond Sat, 18 Mar 2017 03:07:08 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2017/03/Screen-Shot-2017-03-17-at-9.57.09-PM-180x120.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5998 Os editores do jornal “O Popular”, da República Dominicana, devem prestar atenção redobrada hoje à noite (17) ao selecionar uma foto do presidente Donald Trump, e tentar não confudi-lo mais uma vez com o ator Alec Baldwin (acima), que o interpreta quase que semanalmente no programa humorístico da TV “Saturday Night Live”.

Segundo o âncora norte-americano Chris Matthews, do programa de notícias “Hardball”, da rede MSNBC, o encontro de hoje entre a chanceler alemã Angela Merkel e Donald Trump elevou o último a um novo patamar. Trump teria superado Alec Baldwin na arte de parodiar…Trump. “Nós o vimos (Trump) hoje na Casa Branca…fazendo um trabalho melhor de interpretar Trump, da maneira mais ridícula, do que o próprio ator poderia”, disse Matthews hoje à noite.

Matthews disse também que o comportamento de Trump ao ser questionado por um repórter alemão sobre suas recentes declarações acerca de grampos telefônicos, encomendados, segundo ele, pelo ex-presidente Barack Obama, “é a mais cristalina declaração de um presidente americano que quer criar um rumor sobre seu antecessor”. O âncora sugeriu que Trump “abandone a comédia” e “habite a Casa Branca, aceitando suas tarefas”.

 

Angela Merkel e Donald Trump momentos antes de ele se recusar a apertar a mão da chanceler alemã. (Foto: Divulgação)

 

Durante uma sessão de fotos, que antecedeu a coletiva de imprensa que os dois líderes conduziram conjuntamente no Salão Leste da Casa Branca, Trump se recusou a apertar a mão de Merkel, que não conseguiu disfarçar o constrangimento, balançando a cabeça num misto de rápida desaprovação e sarcasmo. Isso depois que Trump, sentado na mesma posição no mês passado, quase rendeu um torcicolo ao primeiro-ministro Shinzo Abe, apertando a mão do líder japonês por 19 segundos.

 

No passado, Merkel só ganhou amor dos presidentes americanos. George W. Bush arriscou fazer uma bizarra massagem nos ombros de Merkel durante um encontro do G-8, na Rússia, em 2006. E Barack Obama sempre foi o schatzi (amorzinho) da chanceler. A imprensa alemã ainda ridiculariza o fato de que Merkel tem uma quedinha secreta por Obama.

No começo do ano, a humorista inglesa Tracey Ullman, que satirizou Angela Merkel em seu programa da rede HBO, participa de um quadro no qual a assistente da chanceler pergunta de onde vem o aroma gostoso de um blazer sujo dela. “Obaaaaaama…Ele é um abraçador”, diz Merkel revirando os olhos.

 

A mais famosa foto de Angela Merkel e Barack Obama, que parece ter saído de uma cena de “A Noviça Rebelde”, de braços abertos nos Alpes. (Foto: Pete Souza/White House)

 

 

 

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Cambistas não conseguem faturar com a posse de Trump http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/01/17/cambistas-nao-conseguem-faturar-com-a-posse-de-trump/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/01/17/cambistas-nao-conseguem-faturar-com-a-posse-de-trump/#respond Tue, 17 Jan 2017 15:29:47 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5661 O próximo presidente dos EUA não é nada pop.

A posse de Donald Trump está criando uma grande dor de cabeça para os cambistas. Muitos deles estão tendo dificuldades em revender, com valores inflacionados, ingressos para a cerimônia que acontece sexta-feira (20) em Washington.

Em entrevista ao jornal “Daily News” de hoje (17), um cambista, que pagou US$ 700 por dois ingressos oficiais para a posse, esperava faturar o dobro deste valor. Até o momento, sua maior oferta foi a de US$ 200 pelos dois convites. No site craigslist, ingressos estão sendo vendidos por preços bem baixos, entre US$ 175 a US$ 400.

A falta de interesse parece ser bem explicada pela pesquisa da CNN/ORC divulgada hoje (17): Trump será o presidente com a menor aprovação (40%) ao assumir a Casa Branca na história recente. Em 2009, na posse de Barack Obama, este contava com uma aprovação de 80%. Em 2001, George W. Bush teve 61%.

Abaixo a charge de hoje (17) do “Daily News”: “Nada para (o musical) ‘Hamilton’. Que tal ingressos para a posse? Tenho um montão deles”.

(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

 

 

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Capa da ‘Time’ com Trump vira motivo de piada na TV americana http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/12/08/trump-na-capa-da-time-vira-motivo-de-piada-na-tv-americana/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/12/08/trump-na-capa-da-time-vira-motivo-de-piada-na-tv-americana/#respond Thu, 08 Dec 2016 19:05:37 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5459 A decisão de a revista “Time” ter escolhido o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, como a personalidade do ano de 2016, foi motivo de piadas em todos os talk shows da TV americana na noite de quarta-feira (7). “Em 2016, a Terra registrou o ano mais quente de sua história; o vírus da zika se espalhou pelo mundo; Muhammad Ali, Prince e David Bowie morreram; a Síria implodiu; e o Brexit aconteceu. Parabéns, Donald, por você ter sido eleito a personalidade do ano em um dos piores anos de todos os tempos”, disse o apresentador inglês James Corden no monólogo de abertura de seu programa na rede CBS, o “The Late Late Show”.

Donalda Trump, fotografado pelo inglês Nadav Kander, na capa da revista "Time". (Foto: Reprodução)
Donalda Trump, fotografado pelo inglês Nadav Kander, na capa da revista “Time”. (Foto: Reprodução)

A plateia presente na gravação do programa de Corden vaiou a escolha de Trump pela “Time”. “Relaxem, pessoal!”, brincou o apresentador. Muitos suspiraram em desaprovação quando Jimmy Kimmel deu a notícia em seu “Jimmy Kimmel Live”, da rede ABC, e total silêncio por entre a plateia de Conan O’Brien, apresentador do talk show “Conan”, da rede TBS. “Interessante! Vejo que vocês estão contendo os aplausos”, disse O’Brien.

Em sua piada sobre a capa da “Time”, O’Brien disse: “Quando Donald soube da escolha, ele falou: ‘isso era tudo o que eu queria’. E depois ele abandonou a vida pública”. Ideia similar foi usada por Kimmel: “Trump deve estar mais excitado com essa capa do que com o fato de ser presidente”.

Kimmel, que foi selecionado essa semana para ser o próximo apresentador da cerimônia do Oscar, ainda brincou que a eleição da “personalidade do ano” nem sempre significa que o escolhido seja “a melhor pessoa do ano”. “Mas não diga isso ao Donald”, disse o apresentador. E emendou: “Seleções passadas incluíram Gandhi, Josef Stálin, Winston Churchill, Nixon, Obama e Hitler. Definitivamente, Trump se encaixa nesse grupo. Você decide onde ele se posiciona”.

Donald Trump cedeu uma entrevista ao programa “Today” na manhã de quarta (7), logo após Nancy Gibbs, editora da “Time”, ter anunciado em primeira mão a escolha da revista para 2016.  “É uma tremenda honra”, disse o presidente-eleito, que também chamou a publicação “de uma revista muito importante”. “Tive sorte suficiente de estar na capa da revista muitas vezes neste ano e no ano passado”, completou Trump.

Durante a briga que manteve com a imprensa americana durante sua campanha eleitoral, Trump criticou a cobertura da “Time”. No ano passado, via Twitter, já havia discordado com o fato de a chanceler alemã Angela Merkel ter sido eleita “personalidade de 2015”. “Eu avisei a vocês (leitores) que a “Time” jamais me escolheria como personalidade do ano apesar de eu ser um grande favorito. Eles escolheram uma pessoa que está arruinando a Alemanha”.

Apesar de “finalmente” ter sido a eleito como “personalidade de 2016”, Trump disse no programa “Today” que não gostou do subtítulo que os editores da revista escolheram para a capa: “Presidente dos Estados Divididos da América”. “Quando você diz estados divididos da América, eu não os dividi. Ele estão divididos agora. Tem um monte de divisão, e a gente vai unir tudo de novo e vamos ter um país que ficará bem curado”, disse Trump.

O apresentador Stephen Colbert, do “The Late Show”, da rede CBS, brincou com o fato de Trump ter declarado guerra à mídia em 2016.”Até entendo que ele desconfie da imprensa. Olha a capa: parece que eles (a revista) deram uma de penetra para tirar a foto. Além disso, revista Time, não pense que a gente não percebeu que vocês colocaram chifres de diabo na cabeça dele”.

O apresentador Stephen Colbert "notou" que a Time colocou "chifres de diabo" na cabeça de Trump. (Foto: Reprodução)
O apresentador Stephen Colbert “notou” que a Time colocou “chifres de diabo” na cabeça de Trump. (Foto: Reprodução)

Kimmel foi outro apresentador a zombar da foto da capa. “Parabéns ao fotógrafo (o inglês Nadav Kander) que fez a imagem. Ele conseguiu que Trump ficasse imóvel por 30 segundos, sem tuítar. O fotógrafo, sim, deveria ter sido eleito a personalidade do ano”.

Entre os dez finalistas para o título de personalidade do ano, estavam a ginasta Simone Biles, um dos destaques da Rio-2016; a cantora Beyoncé; e o empresário Mark Zuckerberg. Hillary Clinton ficou em segundo lugar por entre a votação do editores, mas foi a vencedora na votação popular feita no website da revista. “A Hillary consegue ganhar alguma eleição popular que ela tenha vencido?”, zombou Kimmel sobre o fato de a democrata também ter vencido Trump por quase 2 milhões de votos de vantagem na eleição popular, mas perdido para o republicano no Colégio Eleitoral, que decide o verdadeiro ocupante da Casa Branca.

Seth Meyes, apresentador do “Late Night’, da rede NBC, usou um personagem do seriado ”Game of Thrones” em sua piada sobre a reação da democrata. “Quando Hillary soube que tinha ficado em segundo lugar na decisão da “Time”, ela correu para bem dentro da floresta e agora está vivendo com o Bran Stark”.

O apresentador Seth Meyers zombou que Hillary, segundo lugar na votação da "Time", agora está vivendo "no fundo da floresta com Bran Stark". (Foto: Reprodução)
Seth Meyers zombou que Hillary Clinton, segundo lugar na votação da “Time”, agora está vivendo “na floresta com Bran Stark”. (Foto: Reprodução)

Foi Kimmel, porém, quem arrancou muitos aplausos, ao tentar sumarizar a seleção da “Time”. ”Essa capa é bem importante mesmo, pois 2016 poderá ser um de nossos derradeiros anos”.

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Presença de Trump em tríplex cria inferno no comércio de NY http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/11/16/presenca-de-trump-em-triplex-cria-inferno-no-comercio-de-ny/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/11/16/presenca-de-trump-em-triplex-cria-inferno-no-comercio-de-ny/#respond Thu, 17 Nov 2016 00:06:07 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/11/Screen-Shot-2016-11-16-at-7.18.28-PM-180x135.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5386 A eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos está criando um verdadeiro inferno para o comércio na região da Quinta Avenida, entre as ruas 56 e 57, onde funcionam algumas das maiores e mais icônicas lojas de departamento e comércio de luxo de Nova York.

Por motivos de segurança, o Serviço Secreto americano obrigou a polícia de Nova York a fechar um quarteirão inteiro da rua 56, imediatamente após a vitória de Trump na madrugada de 8 de novembro. A rua é paralela a Trump Tower, prédio que abriga o tríplex de cobertura onde Trump mora com a mulher, a ex-modelo Melania Trump, e o filho caçula, Barron. Para complicar o trânsito caótico da região e a maciça presença de turistas, especialmente nesta época do ano, o local ainda ganhou um contingente extra: manifestantes anti-Trump, que toda noite fazem prontidão no local.

Quarteirão da rua 56, entre Quinta e Sexta avenidas, foi fechado pelo Serviço Secreto. (Foto: Marcelo Bernardes)
Quarteirão da rua 56, entre Quinta e Sexta avenidas, foi fechado pelo Serviço Secreto. (Foto: Marcelo Bernardes)

Restaurantes, bares e barbearias na rua 56 estão sofrendo com o acesso limitado de carros na área e as barricadas erguidas no local. Um estacionamento particular, por exemplo, perdeu 60% da clientela. Reservas feitas para o restaurante italiano Il Tinello começaram a ser canceladas, segundo o gerente do local. Bares e mini-mercados estão com problemas de estocar suas geladeiras e prateleiras, uma vez que todos os caminhões de entrega precisam ser vistoriados pela polícia. Floriculturas também estão com problemas de fazer grandes entregas. O dono de um supermercado diz que, se continuar assim, ele terá que fechar seu estabelecimento para sempre ou relocá-lo para outra região da cidade. A situação pode se complicar caso Trump decida alternar residência entre a Casa Branca e seu tríplex nova-iorquino.

Grifes de luxo como a Gucci, do lado da Trump Tower, estão às moscas desde a eleição presidencial. (Foto: Marcelo Bernardes)
Grifes de luxo como a Gucci, do lado da Trump Tower, estão às moscas desde a eleição presidencial. (Foto: Marcelo Bernardes)

Nem só o comércio pequeno está sendo afetado. Na rua 57, espécie de corredor das lojas de luxo de Manhattan, grifes como Louis Vuitton, Burberry, Gucci, Armani e Prada estão com clientela reduzida desde a eleição de Trump. A Henri Bendel, loja de departamento de luxo situada na Quinta Avenida, costuma fechar suas portas às 20h durante os finais de semana. Mas, no sábado (12) e no domingo (13), quase às moscas, a loja fechou respectivamente às 14h e 15h45. Somente durante o furacão Sandy, em 2012, a Henri Bendel fechou suas portas antes do horário oficial. Até o hotel Plaza e o Paris Theatre, o único cinema da região norte de Manhattan a exibir o filme brasileiro “Aquarius”, estrelado por Sonia Braga, estão tendo respectivamente queda do número de hóspedes e espectadores.

Barricada policial na frente da Tifanny's (a esq.) faz com que a loja, que fica encostada a Trump Tower, cancelasse evento de lançamento de sua vitrine de natal. (Foto: Marcelo Bernardes)
Barricada policial na frente da Tiffany’s (a esq.) faz com que a loja, que fica encostada a Trump Tower, cancelasse evento de lançamento de sua vitrine de natal. (Foto: Marcelo Bernardes)

A icônica joalheria Tiffany’s, que fica na esquina da rua 57 com Quinta Avenida, cancelou pela primeira vez em sua história um evento especial de lançamento de sua vitrine de natal que faria na manhã de segunda (21). A vitrine que seduziu Holly Golightly, a personagem do livro de Truman Capote interpretada no cinema por Audrey Hepburn, agora será revelada sem fanfarra ou glamour dos flashes.

Trânsito parado na rua 58, onde está o hotel Plaza e o Paris Theatre, que exibe o filme brasileiro "Aquarius". (Foto: Marcelo Bernardes)
Trânsito parado na rua 58, onde está o hotel Plaza e o Paris Theatre, que exibe o filme brasileiro “Aquarius”. (Foto: Marcelo Bernardes)
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Nova York tem três focos de protestos contra Donald Trump http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/11/09/nova-york-tem-tres-focos-de-protestos-contra-donald-trump/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/11/09/nova-york-tem-tres-focos-de-protestos-contra-donald-trump/#respond Thu, 10 Nov 2016 01:53:58 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5346 Protestos contra Donald Trump acontecem no momento em várias cidades americanas, incluindo Nova York, Los Angeles, Oakland, Chicago, Austin, Boston, Filadélfia e na capital Washington.

Em Nova York, os manifestantes, a maioria jovens, pedem o impeachment do presidente-eleito americano e alguns o chamam de “estuprador” e “homofóbico”. Em um dos cartazes, uma manifestante escreveu: “Tire as mãos da minha xoxota”.

Eles também gritam (alguns com megafone) frases como “vai se foder, Trump”, “vai se foder, Giuliani” (o ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, foi um dos poucos republicanos a fazer campanha para Trump); além de “Foda-se, Flórida”, “Foda-se, Indiana”, alguns dos estados americanos em que Hillary Clinton era apontada como favorita, mesmo que com margem pequena.

São três os principais focos de manifestação hoje à noite em Nova York: na rua 59, na frente do hotel Trump Tower, bem na entrada sul do Central Park; na Trump Tower, da Quinta Avenida, onde está o triplex em que Trump mora com a mulher, Melania, e o filho; e na Union Square, no Baixo Manhattan.

Na frente do hotel Trump Tower, os piqueteiros seguram faixas com frases de protestos como “Not My Fucking President” (Não é a porra do meu presidente); “Dump Trump” (Jogue Trump no lixo); “You’re Not My President Fuck You” (Você não é meu presidente, vá se foder); “We Will Not Be Silent” (Não vamos ficar calados); e “Trump: anti-LGBT”.

Na Union Square, algumas das faixas tem frases como “Stop the Hate” (Pare com o ódio); “Solidaridad con los Imigrantes” e “Stop Trump”. Os manifestantes penduram-se em árvores, ficam em pé em muros de proteção e se apoiam numa estátua com a figura do Mahatma Gandhi.

Vários manifestantes estão convocando outras pessoas a fazerem um mega-protesto no dia da posse de Donald Trump, que acontece em 20 de janeiro de 2017.

A polícia de Nova York acompanha os protestos sem intervir, mas os policiais tiveram que fechar um quarteirão inteiro na frente do prédio de Trump, na Quinta Avenida, e criar barricadas no Central Park e Union Square para inibir que os jovens tomem as ruas e dificultem o trânsito já caótico dessas regiões. Depois de fazerem uma espécie de concentração, os manifestantes marcharam pelas ruas de Manhattan em direção ao prédio do presidente-eleito.

Na Union Square, a polícia isolou os manifestantes, evitando que eles tomem as ruas. (Foto: Marcelo Bernardes)
Na Union Square, a polícia isolou os manifestantes, evitando que eles tomem as ruas. (Foto: Marcelo Bernardes)
Trânsito na rua 14 está caótico. (Foto: Marcelo Bernardes)
Trânsito na rua 14 está caótico. (Foto: Marcelo Bernardes)
Manifestantes na Union Square. (Foto: Marcelo Bernardes)
Manifestantes na Union Square. (Foto: Marcelo Bernardes)
Manifestação na entrada sul do Central Park, com o hotel Trump Tower ao fundo. (Foto: Marcelo Bernardes)
Manifestação na entrada sul do Central Park, com o hotel Trump Tower ao fundo. (Foto: Marcelo Bernardes)
"Basta com o ódio", diz faixa de manifestante na entrada do Central Park. (Foto: Marcelo Bernardes)
“Basta com o ódio”, diz faixa de manifestante na entrada do Central Park. (Foto: Marcelo Bernardes)
"Joque Trump no lixo"; "Foda-se" e "Não é meu presidente" são as frases dos cartazes de vários manifestantes. (Foto: Marcelo Bernardes)
“Joque Trump no lixo”; “Foda-se” e “Nunca será meu presidente” são as frases dos cartazes de vários manifestantes. (Foto: Marcelo Bernardes)
O movimento #blacklivesmatter também presente com essa faixa "Judeus apóiam o Black Lives Matter". (Foto: Marcelo Bernardes)
O movimento #blacklivesmatter também presente com essa faixa “Judeus apóiam o Black Lives Matter”. (Foto: Marcelo Bernardes)
Central Park no começo da noite de quarta (9). (Foto: Marcelo Bernardes)
Central Park no começo da noite de quarta (9). (Foto: Marcelo Bernardes)

 

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Despreparo de Trump em debate virou motivo de piadas na TV http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/27/despreparo-de-trump-em-debate-virou-motivo-de-piadas-na-tv/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/27/despreparo-de-trump-em-debate-virou-motivo-de-piadas-na-tv/#respond Tue, 27 Sep 2016 12:39:28 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2016/09/Screen-Shot-2016-09-27-at-7.59.05-AM-180x131.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5021 Segundo o apresentador Stephen Colbert, do programa de entrevistas “The Late Show”, Hillary Clinton estava tão preparada para o debate presidencial que “meu novo apelido para ela é: ‘Preparation H’ (Preparação H).”

Seth Meyers, do “Late Night”, exibiu um desenho do cérebro de Trump para explicar o motivo de o candidato republicano não ter memorizado certas informações e pontos de sua plataforma política como seus assessores queriam. O cérebro de Trump estaria sem espaço extra, por estar tomado pelas palavras que mais usou na campanha até agora: “tremendo”, “grande”, “muro”, “ótimo”, “grande”, “melhor” e (a filha) “Ivanka”.

O cérebro de Trump segundo o "The Late Late Show". (Foto: Reprodução)
O cérebro de Trump segundo o “Late Night”. (Foto: Reprodução)

Colbert e Meyers, que geralmente gravam seus programas, em auditórios de Nova York, durante à tarde, entraram ao vivo (23h30, 0h30 horário de Brasília) para comentar o debate presidencial entre a democrata Clinton e o republicano Trump. Seus concorrentes usaram piadas requentadas, gravadas antes do debate.

Colbert abriu seu programa comendo uma bacia de salgadinhos e batendo papo com o fantasma do presidente americano Abraham Lincoln. Ao discutirem o nível da campanha atual, Lincoln disse à Colbert que também teve seus momentos questionáveis no passado, chamando a mãe de seu oponente, Stephen Douglas, durante um debate em 1858, de “perna-curta acariciadora de jumentos”.

Abaixo algumas das melhores piadas dos talks shows da TV americana:

 

Colbert:

“Trump fungou tanto durante o debate que parecia que ele estava remediando um resfriado com cocaína. Ele parecia com o padrinho cocainômano quando vai ao banheiro durante um casamento.”

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Stephen Colbert abriu seu programa ao vivo conversando com o fantasma de Abraham Lincoln. (Foto: Reprodução)

 

Meyers:

“O debate foi moderado por Lester Holt e interrompido por Donald Trump.”

“Depois de ontem à noite vários comentaristas do canal Fox (emissora conservadora que apoia Trump) disseram que Hillary Clinton foi a vencedora do debate. Talvez o tal do aquecimento global seja mesmo um trote, pois o inferno foi congelado.”

“Antes do debate Hillary Clinton tuítou sobre o fato de que nenhum presidente vivo apoia Donald Trump. Boa tentativa, Hillary. Mas fato é que Vladimir Putin está vivo.”

“O jornal New York Times anunciou que apoia a candidatura Hillary Clinton. E em notícia também impactante, Donald Trump está sendo apoiado pela revista Racismo & Maçonaria.”

“Foi publicado que a cantora Madonna comprou uma piñata (boneco em forma de animal cheio de doces) no formato de Donald Trump para o filho durante o final de semana. Uma piñata Donald Trump é como uma piñata normal, à exceção de que não existe nada dentro.”

 

Jimmy Fallon, “The Tonight Show”

“As mil pessoas presentes no auditório foram instruídas a não baterem palmas ou torcerem durante o debate. As pessoas que assistiram em casa perguntaram: ‘e chorar, pode?’”

“Em um de seus shows, o roqueiro Bruce Springsteen chamou Donald Trump de “idiota”. É por isso que Trump deu início a um campanha para provar que Springsteen não foi “Born in the U.S.A.” (nascido nos Estados Unidos)

 

Jimmy Kimmel, “Jimmy Kimmel Live”

“É muito difícil de acreditar que ainda existam eleitores indecisos. A escolha é bem laranja no branco”.

“É esperado que o debate tenha uma audiência monstruosa, do tipo de audiência que tiveram os episódios finais de ‘Cheers’ ou ‘M*A*S*H*’. De alguma forma, essa eleição parece como o episódio final da ‘América’.”

 

Conan O’Brien, “Conan”

“Antes do debate o presidente Barack Obama disse para Hillary Clinton ser ela mesma no palco. E para Donald Trump, ele disse: ‘por favor, por favooooooor, mas por favor mesmo: seja você mesmo”.

 

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