Baixo Manhattan http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br Cosmopolitices Tue, 03 Apr 2018 18:47:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Morre em Nova York o criador do termo ‘homofobia’ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/03/26/morre-em-nova-york-o-criador-do-termo-homofobia/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/03/26/morre-em-nova-york-o-criador-do-termo-homofobia/#respond Sun, 26 Mar 2017 22:11:47 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=6169 O criador da palavra “homofobia”, o psicoterapeuta nova-iorquino George Weinberg, morreu em Manhattan na segunda (20), aos 87 anos. Ele tinha câncer.

Weinberg cunhou o termo em 1965, quando se preparava para fazer uma palestra para uma organização gay. Um grupo de colegas, ao saber que ele estava trazendo uma lésbica para discursar também, pediu para que o terapeuta a desconvidasse. Weinberg notou de que não se tratava apenas de preconceito, mas também havia medo imbuído na ação dos colegas, daí a necessidade de caracteriza-la como parte de uma fobia.

Em 1969, um casal gay, após entrevistar Weinberg, usou a palavra homofobia numa coluna escrita para a revista “Screw”. Foi a primeira vez que o termo apareceu publicado na imprensa.

Mas foi só alguns meses depois, em outubro de 1969, que a palavra ganhou a mídia mainstream. Numa reportagem de capa sobre a situação do homossexualismo nos Estados Unidos, a revista “Time” usou o termo para descrever um diagnóstico especial caracterizado como “pânico homossexual”, ou a mistura de apreensão e repulsa com que muitos heterossexuais americanos ainda enxergavam os gays.

Num ensaio sobre estigma sexual, feito em 2004, o dr. Gregory M. Herek, professor de psicologia da Universidade da California, chamou o uso do termo criado por Weinberg como um “marco”.

 

O psicoterpeuta George Weinberg nasceu e morreu em NY. (Foto: Reprodução)

 

Em outubro de 1969, a revista “Time” introduziu o termo “homofobia” na mídia mainstream. (Foto: Reprodução)

 

 

 

 

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Aplicativo de encontros Grindr lança 500 gaymojis http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/03/15/applicativo-de-encontros-grindr-lanca-500-gaymojis/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2017/03/15/applicativo-de-encontros-grindr-lanca-500-gaymojis/#respond Wed, 15 Mar 2017 15:52:11 +0000 http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/files/2017/03/Screen-Shot-2017-03-15-at-11.40.59-AM-180x180.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5912 Grindr, um dos mais populares apps de encontros gays do mercado, com três milhões de usuários ao redor do mundo, ganha a partir de hoje (15) uma nova atração: gaymojis.

(Foto: Divulgação)

 

Segundo Joel Simkhai, fundador da companhia, os gaymojis foram criados para facilitar a comunicação entre os usuários. “Se eu quisesse dizer algo sobre sair para dançar, tinha sempre que usar o emoji de uma mulher usando um vestido vermelho. Pensei, então, cadê o cara dançando?”, explicou Simkhai ao jornal “The New York Times”. Na verdade, na nova atualização da Apple, existe um emoji, à la John Travolta em “Os Embalos de Sábado à Noite”, dançando.

Entre os principais gaymojis estão figuras masculinas de torsos sarados, peludinhos e peludões, e várias tonalidades de pele. Há também versões para denotar não-fumantes.

(Foto: Divulgação)

Os homens passeiam os cachorros, usam bonés, suam correndo na esteira da academia e até, como na música “It’s Raining Men”, sucesso da dupla The Weather Girls na década de 80, caem do céu.

Muitos dos símbolos são dúbios, infantilizados e estereotipados como uma beringela, uma banana, um globo espelhado de discoteca e uma participante de um concurso de beleza chorando, para expressar um chilique. Outros vão mais direto ao assunto, como um homem usando uma roupa S&M; ou não deixam nada para a imaginação, como uma gota de sêmen ao atingir uma superfície.

Ao todo foram criados 500 gaymojis. Cem deles são de graça. O restante custa US$ 3.99 para ser baixado. Os 3 milhões de usuários diários do Grindr acionam o aplicativo 18 vezes por dia e passam uma média de uma hora surfando.

(Foto: Divulgação)

 

(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)
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