Baixo Manhattan http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br Cosmopolitices Tue, 03 Apr 2018 18:47:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Em biografias, jogadoras dos EUA elogiam Marta e futebol brasileiro http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/28/em-biografias-jogadoras-dos-eua-elogiam-marta-e-futebol-brasileiro/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/09/28/em-biografias-jogadoras-dos-eua-elogiam-marta-e-futebol-brasileiro/#respond Wed, 28 Sep 2016 17:13:45 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=5064 “Jazzistas de chuteiras”, “talentosas e exibicionistas”. É assim que duas jogadoras norte-americanas de futebol descrevem as oponentes brasileiras em biografias lançadas este mês nos Estados Unidos.

No livro “When Nobody Was Watching” (Quando ninguém estava olhando), que chegou às livrarias ontem (27), a meio-campista Carli Lloyd, atual melhor jogadora do mundo, diz que a seleção brasileira de futebol é “uma coleção de jogadoras de deslumbrante habilidade que jogam como se fossem músicos de jazz usando chuteiras”. Já Abby Wambach, na biografia “Forward” (Atacante), lançada há duas semanas, escreve que as adversárias: “jogam com talento e exibicionismo, como se tivessem numa balada, como tudo fosse uma diversão e não uma guerra”. Abby, também diz, que as brasileiras “aperfeiçoaram a arte de criar faltas”.

Capa da biografia de Carli Lloyd, lançada ontem nos EUA. (Foto: Reprodução)
Capa da biografia de Carli Lloyd, lançada ontem nos EUA. (Foto: Reprodução)

Em ambos os livros, a jogadora Marta é elogiada em diversas passagens. Para Carli, a atacante brasileira “é uma mágica vestida de camisa amarelo-canário, que faz a bola parecer ter um velcro que a mantém sempre próxima de seu pé”. Já Abby chama Marta de “formidável” e “chamativa”. “Ela ginga e rodopia ao movimentar-se pelo gramado, mais parecendo uma sambista em campo do que uma atacante. Eles (os brasileiros) a chamam de ‘Pelé de saias’”. As americanas ainda elogiam as jogadoras Cristina, Formiga e Pretinha. A última foi companheira de Abby no time Washington Freedom.

A atacante Abby Wambach na capa de sua autobiografia. (Foto: Reprodução)
A atacante Abby Wambach na capa de sua autobiografia. (Foto: Reprodução)

Em suas autobiografias, Carli e Abby relembram várias das vitórias e derrotas em jogos contras as brasileiras, entre eles o 1 a 0 na final dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, que garantiu a terceira medalha de ouro na modalidade para os Estados Unidos, e a semifinal da Copa do Mundo de 2007, também na China, quando as americanas foram goleadas (4 a 0) pelas brasileiras.

Nas Olimpíadas de Pequim, Marta quase marcou um gol aos 72 minutos do tempo regulamentar, mas seu torpedo foi impedido pela goleira Hope Solo. Carli descreve aquele momento como “talvez a melhor defesa de uma goleira na história dos Jogos Olímpicos”. Também lembra a reação da atacante brasileira: “Marta, eleita a melhor jogadora do mundo, tipo umas cem vezes, parecia não acreditar naquilo, enterrando seu rosto por entre as mãos”.

A goleira Hope Solo, a jogadora de futebol mais controversa do mundo, amiga de Carli e desafeto de Abby, protagoniza o drama central da goleada brasileira na cidade de Hangzhou, em 2007. Naquela ocasião, o técnico do time americano, Greg Ryan, insatisfeito com o desempenho de Hope, tomou uma decisão que Carli descreve como “sem precendentes numa Copa do Mundo”: mandou  a titular para o banco e escalou Briana Scurry, que estava sem jogar oficialmente pelo time há três meses e próxima de anunciar sua aposentadoria. “A explicação de Ryan foi a de que Brianna era uma ótima e também superior bloqueadora de bolas, e que tinha um brilhante histórico de defesa em jogos contra o Brasil”, escreve a meio-campista.

Hope, ainda segundo Carli, ficou “espumando” e “destruída” com a decisão. “Ela ficou mais possessa ainda quando descobriu que Lilly e Abby fizeram lobby para que houvesse a troca”. Sobre a partida, considerada a pior derrota do time americano dentro de Copas do Mundo, Abby a descreve como “um desastre do começo ao fim”.

Abby, que se aposentou no ano passado, fala abertamente em seu livro sobre sua homossexualidade e as dificuldades de crescer numa família conservadora de católicos irlandeses. “Achava que, se jogasse bem, minha mãe iria me perdoar por ser quem eu sou.”, escreve a atacante.

 

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Goleira Hope Solo disse que já esperava ser vaiada no Mineirão http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/08/03/goleira-americana-disse-que-esperava-ser-vaiada-no-mineirao/ http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/2016/08/03/goleira-americana-disse-que-esperava-ser-vaiada-no-mineirao/#respond Thu, 04 Aug 2016 00:29:19 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br/?p=4707 “Prefiro ouvir aquilo do que uma agulha caindo.” Foi assim que a goleira norte-americana Hope Solo explicou à emissora de TV NBC Sports sobre sua reação a bem audível vaia que tomou dos torcedores no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, durante a partida inaugural olímpica da seleção feminina americana de futebol contra as neo-zelandesas, no começo da noite de quarta (3)

Durante o jogo que terminou em 2 a 0 para as americanas, favoritas à medalha de ouro, toda vez que Hope Solo tocava na bola, ela era vaiada e o público também gritava “olê, olê, olê, olá, zika, zika”. “Oh, os brasileiros adoram futebol, é parte da cultura. Eu esperava (as vaias). E eles se divertiram”, disse Solo ao ser entrevistada pelo repórter da NBC Sports agora à noite.

Em fevereiro, Solo declarou que, se dependesse dela, não participaria da Rio-2016 por causa da ameaça do vírus da zika. Em maio, ao ser entrevistada pela rede de TV americana CNBC, Solo disse não saber se chegaria a deixar do hotel onde ficaria hospedada no Rio de Janeiro, sem ser para treinar com seu time. No dia 21 de julho ela tuitou uma foto em que cobria o rosto com uma parafernália de proteção contra o vírus.

Hope Solo veste parafernália de protecão contra mordidas de mosquito em foto que ela postou no Instagram. Foto: Reprodução)
Hope Solo veste parafernália de protecão contra picadas de mosquito em post no Twitter. (Foto: Reprodução)

 

 

 

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